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APENDICITE AGUDA - LIVE
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APENDICITE AGUDA
LIVE REALIZADA PELO INSTAGRAM EM 13/04/2019
Apendicite aguda é a principal causa de abdome agudo inflamatório e a principal causa de todos os tipos de abdome agudo.
A inflamação aguda do apêndice tem como causa base a obstrução de sua luz. Essa obstrução pode ter diversas causas como o fecalito, a hiperplasia linfoide, tumores (como o tumor carcinoide), corpo estranho, verminose, etc.
A posição do apêndice é muito importante para entender sua clínica. Ele está fixo na base do ceco na confluência das tênias, porém sua ponta é móvel e pode estar em qualquer local em um eixo de 360°. Essa variedade de posições da ponta do apêndice pode levar a dor abdominal a iniciar em qualquer local do abdome.
O local mais comum é na fossa ilíaca direita no chamado ponto de McBurney.
Quatro fases são bem definidas na apendicite:
- fase inflamatória ou edematosa
- fase purulenta ou supurativa
- fase necrótica ou isquêmica
- fase perfurativa
Essa perfuração raramente ocorre em peritônio livre e costuma ser bloqueada podendo formar um plastrão.
A clínica clássica consiste em anorexia, dor periumbilical e epigástrica de moderada intensidade e mal definida, que se localiza posteriormente em fossa ilíaca direita, associada a náuseas e vômitos e por último febre.
Muitos sinais são encontrados no exame físico, entre eles os sinais de Blumberg, Rovsing, Dunphy, Lenander, Psoas e Obturador que são descritos no vídeo.
Quanto aos exames espera-se uma leucocitose leve com desvio a esquerda e exame de urina normal. Exames de imagem podem auxiliar nos casos duvidosos principalmente o ultrassom de abdome e transvaginal e a tomografia de abdome (maior sensibilidade).
O tratamento é cirúrgico e logo no diagnóstico!
A cirurgia pode ser aberta ou por videolaparoscopia, sendo a vídeo muito útil na dúvida diagnóstica e na peritonite difusa pois consegue lavar toda a cavidade.
Em caso de peritonite difusa e cirurgia aberta a incisão deve ser mediana pois a incisão de McBurney não consegue lavar a cavidade.
Casos iniciais exigem apenas a antibiótico profilaxia com cefoxitina e casos avançados com grande contaminação e perfuração exigem antibiótico terapia que cubra gram negativo e anaeróbios, os mais usados são ciprofloxacina + metronidazol e ceftriaxone + metronidazol.
A sepse é a principal causa de óbito e a infecção de parede abdominal a principal complicação da apendicite aguda.
O que fazer em caso de Apendicite Branca? Quando você opera e não era apendicite? O melhor é retirar o apêndice, principalmente se foi realizada incisão de McBurney, para evitar confusão diagnóstica posterior.
Lembre-se que a Gestante também pode ter apendicite, é a emergência não ginecológica mais comum na gestante. O problema é que o apêndice muda de lugar e sai da pelve no 5° mês, portanto a dor pode ser mais alta e mais lateral. Além disso, existe a leucocitose fisiológica da gestação. A ressonância magnética pode ser um ótimo exame de diagnóstico e que não expõe a gestante a radiação. O tratamento é sempre cirúrgico, mesmo na grávida.
O conceito de Apendicectomia de Intervalo deve ser sempre discutido como uma exceção!!
Quando existe um quadro mais arrastado, com plastrão palpável, abscesso localizado, com o paciente estável, sem sinais de obstrução, sem peritonite difusa, você pode drenar o abscesso de forma percutânea e realizar antibiótico. A apendicectomia será realizada nesse caso após 6 a 10 semanas, por isso o termo apendicectomia de intervalo.
Lembre-se é uma exceção!!! Na dúvida opere sempre!!!
Acompanhe o Instagram
LIVE REALIZADA PELO INSTAGRAM EM 13/04/2019
Apendicite aguda é a principal causa de abdome agudo inflamatório e a principal causa de todos os tipos de abdome agudo.
A inflamação aguda do apêndice tem como causa base a obstrução de sua luz. Essa obstrução pode ter diversas causas como o fecalito, a hiperplasia linfoide, tumores (como o tumor carcinoide), corpo estranho, verminose, etc.
A posição do apêndice é muito importante para entender sua clínica. Ele está fixo na base do ceco na confluência das tênias, porém sua ponta é móvel e pode estar em qualquer local em um eixo de 360°. Essa variedade de posições da ponta do apêndice pode levar a dor abdominal a iniciar em qualquer local do abdome.
O local mais comum é na fossa ilíaca direita no chamado ponto de McBurney.
Quatro fases são bem definidas na apendicite:
- fase inflamatória ou edematosa
- fase purulenta ou supurativa
- fase necrótica ou isquêmica
- fase perfurativa
Essa perfuração raramente ocorre em peritônio livre e costuma ser bloqueada podendo formar um plastrão.
A clínica clássica consiste em anorexia, dor periumbilical e epigástrica de moderada intensidade e mal definida, que se localiza posteriormente em fossa ilíaca direita, associada a náuseas e vômitos e por último febre.
Muitos sinais são encontrados no exame físico, entre eles os sinais de Blumberg, Rovsing, Dunphy, Lenander, Psoas e Obturador que são descritos no vídeo.
Quanto aos exames espera-se uma leucocitose leve com desvio a esquerda e exame de urina normal. Exames de imagem podem auxiliar nos casos duvidosos principalmente o ultrassom de abdome e transvaginal e a tomografia de abdome (maior sensibilidade).
O tratamento é cirúrgico e logo no diagnóstico!
A cirurgia pode ser aberta ou por videolaparoscopia, sendo a vídeo muito útil na dúvida diagnóstica e na peritonite difusa pois consegue lavar toda a cavidade.
Em caso de peritonite difusa e cirurgia aberta a incisão deve ser mediana pois a incisão de McBurney não consegue lavar a cavidade.
Casos iniciais exigem apenas a antibiótico profilaxia com cefoxitina e casos avançados com grande contaminação e perfuração exigem antibiótico terapia que cubra gram negativo e anaeróbios, os mais usados são ciprofloxacina + metronidazol e ceftriaxone + metronidazol.
A sepse é a principal causa de óbito e a infecção de parede abdominal a principal complicação da apendicite aguda.
O que fazer em caso de Apendicite Branca? Quando você opera e não era apendicite? O melhor é retirar o apêndice, principalmente se foi realizada incisão de McBurney, para evitar confusão diagnóstica posterior.
Lembre-se que a Gestante também pode ter apendicite, é a emergência não ginecológica mais comum na gestante. O problema é que o apêndice muda de lugar e sai da pelve no 5° mês, portanto a dor pode ser mais alta e mais lateral. Além disso, existe a leucocitose fisiológica da gestação. A ressonância magnética pode ser um ótimo exame de diagnóstico e que não expõe a gestante a radiação. O tratamento é sempre cirúrgico, mesmo na grávida.
O conceito de Apendicectomia de Intervalo deve ser sempre discutido como uma exceção!!
Quando existe um quadro mais arrastado, com plastrão palpável, abscesso localizado, com o paciente estável, sem sinais de obstrução, sem peritonite difusa, você pode drenar o abscesso de forma percutânea e realizar antibiótico. A apendicectomia será realizada nesse caso após 6 a 10 semanas, por isso o termo apendicectomia de intervalo.
Lembre-se é uma exceção!!! Na dúvida opere sempre!!!
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