Como os casos de demência impactam a vida dos pacientes e familiares

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Um artigo publicado na revista científica Journal of Gerontology aponta que ao menos 1,76 milhão de brasileiros com mais de 60 anos vivem com alguma forma de demência, sendo que de 40% a 60% desses casos são de Alzheimer.

O total de diagnósticos em 2019 foi cerca de 20% maior do que o de quatro anos antes, quando se estimava haver 1,48 milhão de pessoas com demência no Brasil.

A demência é uma das principais causas de incapacitação de idosos e gera um impacto físico, psicológico, social e econômico tanto para as pessoas com a doença como para quem cuida delas.

No entanto, apenas um quarto dos países em todo o mundo têm uma política, estratégia ou plano nacional para apoiar as pessoas com demência e suas famílias, de acordo com o relatório “Global status report on the public health response to dementia”.

Os cuidados necessários para pessoas com demência incluem a atenção primária à saúde, cuidados especializados, serviços baseados na comunidade, reabilitação, cuidados de longo prazo e cuidados paliativos.

As informações/dados desse vídeo foram atualizadas em 29/05/2024. Apenas com propósito de informação. Procure pelas autoridades médicas para instruções e tratamentos.

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Realização: Júpiter Conteúdo em Movimento

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Комментарии
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Sou cuidador do meu pai com Alzheimer há quase oito anos, tive que deixar de trabalhar para cuidar dele.. Tenho mais de 50 anos....Minha vida praticamente parou...Geralmente ele é bem quieto, mas tem muitas infecções ao longo do tempo que deixam ele agitado, principalmente à noite...E pra completar o trabalho, minha mãe começou há um ano e meio, mais ou menos, apresentar um quadro demencial bem rápido, com perda das funções cognitivas e delírios...Tenho outro irmão, mas pouco ajuda no dia-a-dia...Me identifiquei 100% com esse seu vídeo. Parabéns !

dimitriusalmeida
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Cuido da minha mãe com demência há 11 anos. Sou sobrecarregada com multiplas tarefas e não tenho qualquer rede de apoio. Construí uma forma de trabalhar em casa, para ter minha renda, e me desdobro cuidando ainda da casa e dos filhos. Não tenho qualquer ajuda governamental ou familiar nessa tarefa. Tenho apenas 44 anos e sinto que perdi parte da minha vida e da minha vitalidade apenas cuidando das pessoas. Hoje luto contra um câncer, acabei adoecendo também.

palomaoliveira
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É questão de saúde pública, sim! Urgente. Não fica incapacitado só o portador da doença, toda a família sofre o impacto desse diagnóstico tão difícil.

Mb
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Dr. Drauzio, eu fui diagnosticada com EM aos 40 anos. Minha mãe com
Parkinson leve. Hoje estou aposentada e ela apresentou quadro de demência por volta dos 80 e poucos anos. Hoje estou com 60 e ela 94 anos. Está na fase que lembra perfeitamente do passado, mas do presente nada. Não posso deixá-la sozinha. Vivo em função dela. Tenho uma ajudante. É só. Ela se recusa a ir à médicos, às vezes é agressiva com palavras e 5 minutos depois esqueceu que foi agressiva. O governo não ajuda e médicos particulares já me disseram que de nada adianta. Nada a fazer. Nem a rede particular está preparada para essa condição de doença. O jeito é viver e dar o melhor para ela. E eu viver em função do que aconteceu e me cuidar do jeito que posso. Imunossupressor de 6 em 6 meses para controle da EM e cuidar dela. Obrigada por seu vídeo. Me emocionei porque me vi neste quadro.

JanainaMachado
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Deveríamos normalizar as casas de repouso, para dar vida aos familiares das pessoas que precisam de cuidados 24 horas.

Yucatán
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Tive que colocar minha mãe em uma geriatria. Sou filha única e não estava dando conta 24hs. Além do que, preciso trabalhar tb. É uma situação difícil, não só p mim, como p todos os cuidadores que a vida obrigou a se formar. Políticas públicas q nos ajudassem seria maravilhoso.

rossanaflor
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Olá! O mal de Alzheimer é tão avassalador e triste que o ser humano perde aos poucos a sua identidade, a memória some aos poucos até se apagar.Minha Mama sofreu desse mal, no final teve uma vida vegetativa, dependente 100% de cuidados, noite e dia.Alimentava-se através de sonda no estômago.O custo era alto, financeiro e emocional. Todos os dias sentia o meu coração sufocar, mas cuidamos dela em casa, até o fim.😞

katiamendes
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Estas informações e preocupações são extremamente importantes e já deveriam ser pautas políticas

lucianathiesen
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Dr. Drauzio, agradeço demais por esse vídeo, que é esclarecedor e realista. Minha mãe foi diagnosticada com demência mista e, em todos os atendimentos que busquei para ela no SUS, não houve acolhimento e orientações adequadas. Foram inúmeras as vezes que ouvi que o que ela precisava era de amor e paciência, quando o motivo para estar ali eram crises de agressividade dela após várias noites sem conseguir dormir. O quadro dela só estabilizou após ser atendida por uma médica particular especializada em demências. Hoje, vive numa instituição que oferece atendimento humanizado, porque precisa de cuidadores 24h por dia. Espero que sua voz seja ouvida pelos profissionais que formulam políticas públicas e o cenário mude para melhor, porque hoje prevalece o abandono desses pacientes quando precisamos de atendimento médico.

shesilduque
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Parabéns dr. Drauzio pela abordagem do diagnóstico de demência, a familia, sociedade e o SUS precisa de politicas publicas preparadas para ter profissionais e serviços preparados para a atenção a saude para estes pacientes. Muito obrigada Dr Drauzio

nairtoyokinairtoyoki
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Minha mãe começou a ter muita tontura e caía muito e os médicos encaminhavam para o otorrino, aí levei para a geriatra e ela mandou fazer tomografia e aí descobriu a Demência Fronto temporal.
Hoje ela têm 79, mas foi diagnosticada com 74 anos mas passamos anos para conseguir um diagnóstico.
Meu irmão tá desempregado agora me ajuda, mas eu cuido dela não me conhece mais, me manda embora pois não sabe quem sou.

domitilamariafidenciofreir
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Minha sogra precisou de uma clínica para atender suas necessidades diárias, com médico, fisio, nutri, enfermagem. Não tem condições de manter um paciente assim em casa. O familiar que vai cuidar não tem estrutura e a casa geralmente não tem adaptação necessária para manter o paciente em segurança. Ela permaneceu internada por 3 anos e depois faleceu. Mas já não tinha a menor noção de nada😢. Muito triste e desgastante

sandrasberg
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Realmente precisamos de um aparato Público para auxiliar essas Famílias !!!

AlexanderDenarelli
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Eu vivo e conheço de perto. Infelizmente, é exatamente como o sr falou. O que eu acrescentar, é quê o abandono, o distanciamento e o esquecimento dos familiares mais próximos, infelizmente é um agravante para esse quandro. O abandono e a insensatez é devastador. 😢

dilmaleandro
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Excelente vídeo. Passamos por isso com minha mãe. Não basta ter recursos pois falta profissionais preparados para lidar com idosos, principalmente no interior. Acho que seria um ótimo tema para um outro vídeo: a necessidade de preparar melhor os cuidadores profissionais..

sergiomachado
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dr Drauzio, q sua voz seja ouvida pelos órgãos e entidades públicos, pois essa situação é MTO grave e

lotraquelu
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Minha tem 59 anos e anda esquecendo facilmente de coisas que conversamos com ela. Ela atende ao telefonema de alguém, desliga, eu pergunto sobre o que conversaram e ela diz não lembrar mais. Lembro que o esquecimento frequente dela começou a chamar minha atenção quando ela dizia que me falaria algo e, após segundos, esquecia. Isso pode acontecer com qualquer um de nós aqui e acolá, mas com ela acontece toda hora. Ela esquece, agora, onde guarda objetos, por exemplo. Quando dizia que ela precisava procurar um profissional para analisar isso, sentia-se ofendida. Nas últimas semanas, com mais conversa, ela disse que precisa mesmo procurar um médico, finalmente. Foi um alívio, pois ela nunca gostou de ir a qualquer médico. Eu sempre fui a pessoa que procura médico para previnir algo que não parece normal, mas ela espera a situação piorar para pedir ajuda. Agora é torcer para encontrar um bom profissional que esclareça o que está acontecendo com ela.

liveirika
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Amor esse canal.
Minha mamãe foi diagnosticada com demencia vascular.
A mais pura verdade tudo isso, você fala a língua do povo real.

antoniademariasaleslima
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Minha mãe, quando começou a ter problemas por conta do Parkinson, frequentou alguns anos um day care pago, era excelente pra todos nós! Realmente isso precisaria virar política pública, como escola é. Depois com a progressão da doença ela agora está em instituição de longa permanência, as pessoas também precisam parar de ter preconceito com esse tipo de instituição, lógico que ainda é algo caro para ter um atendimento apropriado, mas o cuidado com alguém já bem debilitado é gigantesco, só adoece a família também além de não ser apropriado para a pessoa. Com as sociedades envelhecendo essas conversas são essenciais.

pamelabassi
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Cuidei da minha mãe 1 ano e 9 meses, muito agressivo e rápido ela pegou COVID e aí não aguentou. É muito sofrido ver a pessoa esquecendo tudo, parando de falar, andar, comer😢. Precisamos urgente de políticas públicas para ajudar essas pessoas

michellyneves