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Viação Cometa | Evolução
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A Viação Cometa S.A. é uma empresa de ônibus rodoviários do Brasil. Por décadas, operou linhas na região sudeste do Brasil, baseada num modelo norte-americano, inspirando-se na empresa Greyhound Lines. Os ônibus eram construídos em carrocerias de duralumínio, o uniforme era similar ao da Aeronáutica (com pouca diferença nas cores) e operava sistemas de radio-comunicação entre suas bases e pontos de apoio numa época em que as comunicações eram complicadas e ainda engatinhavam no Brasil. É uma das pioneiras nas interligações na região sudeste, e uma das mais antigas na ligação do sudeste (mais especificamente São Paulo) com o primeiro estado do sul do país (Paraná).
Suas linhas estão baseadas de São Paulo para o interior e litoral do mesmo estado, além de linhas interestaduais para o Paraná, como já citado, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A linha mais tradicional, São Paulo-Rio de Janeiro, operada desde 1951, foi transferida em 2002 para a Expresso do Sul, uma empresa semi-coligada do novo grupo controlador da Cometa: Grupo JCA. A aquisição começou em dezembro de 2001 e custou 155 milhões de reais, além de mudanças nas linhas, resultou numa mudança total na imagem da companhia, onde foram modificados desde os escritórios administrativos da empresa, programação visual incluindo toda a frota, materiais impressos e uniformes, até a logotipia, que passou a contar com novas cores mais vivas, nova grafia do nome COMETA e a foto do Cometa Hale Bopp. O grupo não comprou a fábrica de carrocerias que pertencia ao antigo controlador da companhia, a CMA (Cia. Manufatureira Auxiliar), cuja produção foi descontinuada em 2002.
A história da Viação Cometa começa em 1937. O aviador italiano Comendador Tito Mascioli decidiu morar no Brasil, em São Paulo, no bairro Jardim América, definitivamente após chegar ao país pela primeira vez tripulando uma esquadrilha composta por 14 aviões Savoia-Marchetti S.55 da Aeronáutica Italiana. Ele se tornou cunhado do agrimensor Arthur Brandi que, em 1937, fez um loteamento na região do bairro do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo. A distância da região central de São Paulo impediu um sucesso maior das vendas. Então, Mascioli decidiu, através de concessão pública, criar uma linha de ônibus urbanos entre o Jabaquara e a Praça da Sé, no centro da cidade de São Paulo. A empresa inicialmente se chamava Auto Viação Jabaquara S.A. O empreendimento do ramo de transporte foi até melhor sucedido que o do ramo imobiliário. A Auto Viação Jabaquara chegou a ser responsável por quase a metade de todo o transporte coletivo da cidade de São Paulo. Em 9 de março de 1947 foi criada a CMTC - Companhia Municipal de Transportes Coletivos, que encampou as linhas da Auto Viação Jabaquara. Mesmo Mascioli trabalhando como Tesoureiro na CMTC, ele não recebeu indenizações pelas linhas de ônibus apropriadas pela empresa pública. No mesmo ano, ele comprou uma empresa de ônibus existente desde 1943, a Empresa Auto Viação São Paulo-Santos Ltda, e em 7 de maio de 1948, o nome da companhia foi mudado para VIAÇÃO COMETA S.A., inspirados no logotipo da Auto Viação São Paulo - Santos Ltda, um Cometa em forma de estrela cadente.
Em 1950, iniciava atuação no transporte coletivo da cidade de Campinas, interior de São Paulo, operando sob seu próprio nome - Viação Cometa S.A., e a partir de 1956, com a aquisição das linhas da Viação Lira, através da subsidiária C.C.T.C. (Companhia Campineira de Transporte Coletivo). A empresa teve atuação nas principais linhas da cidade, sendo inclusive a encerrante da operação dos bondes na metrópole do interior paulista. Deixou as operações em Campinas em 1988, com média de 1200 funcionários, e suas linhas foram divididas, após concorrência pública, entre VCG - Viação Campos Gerais, TUCA - Transportes Urbanos Campinas, e VBTU - Viação Bonavita de Transporte Urbano.
Inspiração para as cores dos ônibus
Devido ao desenho de um cometa que já fazia parte da pintura da Viação São Paulo-Santos, sugerindo rapidez no transporte, e também pelo fato de a empresa já não mais fazer apenas a linha entre a Capital Paulista e o litoral do Estado, Mascioli decidiu mudar o nome da empresa para Viação Cometa. O curioso é que a cor padrão da empresa, azul e bege, foram inspiradas por Mascioli num jogo de porcelana no qual ele e a esposa tomavam os chás da tarde na Europa. Desde a Viação Jabaquara, o italiano dizia que os ônibus dele teriam a mesma cor do jogo de chá, em agrado à esposa que tinha gostado das cores do jogo.
Suas linhas estão baseadas de São Paulo para o interior e litoral do mesmo estado, além de linhas interestaduais para o Paraná, como já citado, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A linha mais tradicional, São Paulo-Rio de Janeiro, operada desde 1951, foi transferida em 2002 para a Expresso do Sul, uma empresa semi-coligada do novo grupo controlador da Cometa: Grupo JCA. A aquisição começou em dezembro de 2001 e custou 155 milhões de reais, além de mudanças nas linhas, resultou numa mudança total na imagem da companhia, onde foram modificados desde os escritórios administrativos da empresa, programação visual incluindo toda a frota, materiais impressos e uniformes, até a logotipia, que passou a contar com novas cores mais vivas, nova grafia do nome COMETA e a foto do Cometa Hale Bopp. O grupo não comprou a fábrica de carrocerias que pertencia ao antigo controlador da companhia, a CMA (Cia. Manufatureira Auxiliar), cuja produção foi descontinuada em 2002.
A história da Viação Cometa começa em 1937. O aviador italiano Comendador Tito Mascioli decidiu morar no Brasil, em São Paulo, no bairro Jardim América, definitivamente após chegar ao país pela primeira vez tripulando uma esquadrilha composta por 14 aviões Savoia-Marchetti S.55 da Aeronáutica Italiana. Ele se tornou cunhado do agrimensor Arthur Brandi que, em 1937, fez um loteamento na região do bairro do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo. A distância da região central de São Paulo impediu um sucesso maior das vendas. Então, Mascioli decidiu, através de concessão pública, criar uma linha de ônibus urbanos entre o Jabaquara e a Praça da Sé, no centro da cidade de São Paulo. A empresa inicialmente se chamava Auto Viação Jabaquara S.A. O empreendimento do ramo de transporte foi até melhor sucedido que o do ramo imobiliário. A Auto Viação Jabaquara chegou a ser responsável por quase a metade de todo o transporte coletivo da cidade de São Paulo. Em 9 de março de 1947 foi criada a CMTC - Companhia Municipal de Transportes Coletivos, que encampou as linhas da Auto Viação Jabaquara. Mesmo Mascioli trabalhando como Tesoureiro na CMTC, ele não recebeu indenizações pelas linhas de ônibus apropriadas pela empresa pública. No mesmo ano, ele comprou uma empresa de ônibus existente desde 1943, a Empresa Auto Viação São Paulo-Santos Ltda, e em 7 de maio de 1948, o nome da companhia foi mudado para VIAÇÃO COMETA S.A., inspirados no logotipo da Auto Viação São Paulo - Santos Ltda, um Cometa em forma de estrela cadente.
Em 1950, iniciava atuação no transporte coletivo da cidade de Campinas, interior de São Paulo, operando sob seu próprio nome - Viação Cometa S.A., e a partir de 1956, com a aquisição das linhas da Viação Lira, através da subsidiária C.C.T.C. (Companhia Campineira de Transporte Coletivo). A empresa teve atuação nas principais linhas da cidade, sendo inclusive a encerrante da operação dos bondes na metrópole do interior paulista. Deixou as operações em Campinas em 1988, com média de 1200 funcionários, e suas linhas foram divididas, após concorrência pública, entre VCG - Viação Campos Gerais, TUCA - Transportes Urbanos Campinas, e VBTU - Viação Bonavita de Transporte Urbano.
Inspiração para as cores dos ônibus
Devido ao desenho de um cometa que já fazia parte da pintura da Viação São Paulo-Santos, sugerindo rapidez no transporte, e também pelo fato de a empresa já não mais fazer apenas a linha entre a Capital Paulista e o litoral do Estado, Mascioli decidiu mudar o nome da empresa para Viação Cometa. O curioso é que a cor padrão da empresa, azul e bege, foram inspiradas por Mascioli num jogo de porcelana no qual ele e a esposa tomavam os chás da tarde na Europa. Desde a Viação Jabaquara, o italiano dizia que os ônibus dele teriam a mesma cor do jogo de chá, em agrado à esposa que tinha gostado das cores do jogo.
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