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DESEMPACA: MICHEL FOUCAULT EM CINCO MINUTOS
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Desempaca: Michel Foucault em cinco minutos.
RESUMO:
História da loucura: O louco é para cada sociedade. Não é natural, nem mesmo uma doença, mas sim uma definição cultural feita pela sociedade em seu tempo. Existe uma relação de poder na definição da loucura. Na Idade média o louco é um andarilho, um sábio, que tem uma palavra visionária, conhece o espaço ao seu redor. No Renascimento: a palavra do louco é uma palavra mais restrita, esotérica e não mais visionária, como antes. No período clássico (XVI E XVII) o louco tem sua palavra isolada, é julgado por ser errado, é tratado muitas vezes como um criminoso, devendo estar confinado. Enfim, no século XVII em diante, a loucura passa a ser estudada e se torna um assunto da pauta médica.
Em "Vigiar e punir", utilizando como ponto de partida as transformações políticas, econômicas e sociais da França desde o século XVIII, a obra é dividida em quatro partes: Suplício: Michel Foucault percebeu que o suplício (punição corporal, seguida de intensa dor física e humilhação) era constante pelos Estados absolutistas. a punição: Foucault percebe que os reformadores do sistema judiciário em fins do século XVIII, tornaram a punição algo mais "sutil", mas não pelo objetivo humanizador, a disciplina, onde Michel Foucault afirma que seu objetivo é estabelecer "corpos dóceis", e enfim, a prisão, que tem por objetivo punir, sem se preocupar com a reinserção da pessoa na sociedade.
Em 1785, o jurista Jeremy Bentham criou o sistema pan-óptico, um modelo ideal de prisão, que permite com que um único vigilante observe e tenha visão de toda a situação dos presos em uma penitenciária. Michel Foucault observa que se desenvolveu daí um sistema que vai além dos muros penitenciários, pois o panoptismo está presente nas ruas, vigiando os comportamentos dos corpos, nas instituições de ensino, entre outros, funcionando como um elemento de poder.
Thumbnail e edição: Mari Costa
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História da loucura: O louco é para cada sociedade. Não é natural, nem mesmo uma doença, mas sim uma definição cultural feita pela sociedade em seu tempo. Existe uma relação de poder na definição da loucura. Na Idade média o louco é um andarilho, um sábio, que tem uma palavra visionária, conhece o espaço ao seu redor. No Renascimento: a palavra do louco é uma palavra mais restrita, esotérica e não mais visionária, como antes. No período clássico (XVI E XVII) o louco tem sua palavra isolada, é julgado por ser errado, é tratado muitas vezes como um criminoso, devendo estar confinado. Enfim, no século XVII em diante, a loucura passa a ser estudada e se torna um assunto da pauta médica.
Em "Vigiar e punir", utilizando como ponto de partida as transformações políticas, econômicas e sociais da França desde o século XVIII, a obra é dividida em quatro partes: Suplício: Michel Foucault percebeu que o suplício (punição corporal, seguida de intensa dor física e humilhação) era constante pelos Estados absolutistas. a punição: Foucault percebe que os reformadores do sistema judiciário em fins do século XVIII, tornaram a punição algo mais "sutil", mas não pelo objetivo humanizador, a disciplina, onde Michel Foucault afirma que seu objetivo é estabelecer "corpos dóceis", e enfim, a prisão, que tem por objetivo punir, sem se preocupar com a reinserção da pessoa na sociedade.
Em 1785, o jurista Jeremy Bentham criou o sistema pan-óptico, um modelo ideal de prisão, que permite com que um único vigilante observe e tenha visão de toda a situação dos presos em uma penitenciária. Michel Foucault observa que se desenvolveu daí um sistema que vai além dos muros penitenciários, pois o panoptismo está presente nas ruas, vigiando os comportamentos dos corpos, nas instituições de ensino, entre outros, funcionando como um elemento de poder.
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