'D' de Democracia | Glossário 001

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Olá, essa aqui é uma série do Tese Onze que eu tô começando chamada Glossário. São vídeos explicando umas coisas de forma rápida. Se quiser algo mais aprofundado, olha aí as fontes, ou deixa seu pedido pra um vídeo mais longo. Bora lá!

Leia Alexis de Tocqueville: A Democracia na América

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Комментарии
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Quando comecei a acompanhar seu canal sempre me sentia faltando uns 80% de base pra entender o que vc falava, mas mesmo assim consiguia absorver algo.
Sempre ansiei por uma série Socialismo 101 hehehe

Seu trabalho é parte essencial na formação política de muita gente! Parabéns :)

guimaluc
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Meu Deus aonde estava este canal todo esse tempo ajuda muito no despertar mental de todo dia

yanzzitto
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Aula de muita Qualidade e Clareza; Parabéns Sabrina Fernanda, e, continue sendo esclarecedora para o povo

marciosantos
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Como eu sou fã desse canal.
Vida longa e próspera para a Sabrina.

gabrielcrvg
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Comrade Sabrina !!! S2 Nossa "Gringa brasileira" que aprendeu PT/BR em 2 dias asokdaoskao <3

Pobrem
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Sua maravilhosa! 😍 Mais um vídeo excelente. Continue firme e forte. Tô recomendando o seu canal pra muita gente.

heytoroliveiracomuna
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QUE BOM VER ALGUÉM FALANDO DE FILOSOFIA SEM A IMPOSIÇÃO DAQUELAS CENTENAS DE LIVROS AO FUNDO!!! Obrigado...

tcbotelho
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Gostei muito da iniciativa do Glossário. Recentemente, com esse nível de atividade política nas redes sociais percebi que as pessoas não fazem ideia de valores básicos como direitos humanos, laicidade do estado e essas relações de poder que influenciam a sociedade.
percebi q deveriamos voltar a dialogar do basico mesmo pra trazer a tona a importancia desses valores.
Parabéns mais uma vez por mais esse vídeo

marcopolopaixaox
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Maravilhosa ♥️
Não vamos deixar os machos escrotos tentarem te calar!! Você me fez amar política de uma forma q nunca pensei q fosse acontecer. Estamos na luta e na resistência e você nos ajuda a continuar!! Vem pra Curitiba \o/

kristhinesilva
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Esse formato de vídeo é bem bacana e bastante didático. Sou estudante de Ciências Sociais e me pego muitas vezes tendo que explicar o que é esse modelo no qual vivemos. Se fosse pra indicar um livro sobre o assunto, eu indicaria o "A democracia e seus críticos" de Robert Dahl e também os artigos do cientista político brasileiro Luiz Felipe Miguel (sim, aquele do curso sobre o golpe da UnB).

gilsonadrian
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Queria dizer que sou liberal. Assim acabo discordando de quase tudo que vejo em seu canal... PORÉM EU VEJO TUDO e aprendo bastante. Não acredito no mundo da perfeição de ideias, mas na mistura e na alternância. Penso que nesse momento o Brasil necessita de pensamentos liberais na sua política.

matheuspaiva
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A de amor
B de baixinho
C de coração
D de democracia

Paquita das Trevas S2

Thiago-orty
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Todo e qualquer vídeo desse canal é necessário para o Brasil. Like automático

rossetquirino
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Muito bom, Sabrina!!! Não vejo a hora de ter a oportunidade de te ouvir na UFSC de novo.

murilocustodiodospassos
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Esse " galera" que você fala é muito lindo.
Assim como o conteúdo.

israelazevedo
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Sabrina, parabéns pela ideia desse formato curto de vídeo. Ele é importante para atingir a maioria de brasileiros, que não são dados à leitura de textos ou vídeos longos e acabam ficando com a ignorância dos memes.

cleberfuzetto
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Obrigado tese 11 seus vídeos são ótimos vc explica muito bem

berryberry
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Seu trabalho é incrível. Adoro suas explicações. Parabéns por sua dedicação em nos ensinar sobre política.

SilvanaVituriano
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eu como beauty artist não posso deixar de elogiar seu cabelo curto que ficou lindoooo. espero q com vídeos curtinho de pra encaixar 2 por semana hehe um curtinho e outro grandinho. os 100k até o final do ano vem

WanessaWolf
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Tocqueville acreditava que a igualdade e a liberdade individual servem para o fomento do seu contrário, surge uma “tirania da maioria” ou uma “tirania da opinião da maioria”. Essa igualdade da democracia liberal cultivada na América que Tocqueville notou fez florescer o individualismo, no âmbito do que hoje entendemos por “social” forma uma camada desconexa (algo até certo ponto contraditório). Pois, é justamente a individualidade – individualismo tão presente no homem americano que salta aos olhos de Tocqueville. Para ele, aí é que rege o perigo do totalitarismo: uma tirania no seio da sociedade americana. Uma sociedade em que de certa forma “todo mundo pensa igual”, mas um igual com sua própria razão ao ver o outro como ver a si mesmo, e com a possibilidade de confiar no outro. É interessante notar como que é justamente este o procedimento pelo qual, depois, William James aplica para formular o conceito de verdade da filosofia Pragmatista. O estranhamento e espanto de Tocqueville é a verdade como procedimento em James. Ir apostando na maioria não exime o erro, mas aumenta a probabilidade de acerto. James nunca acreditou que o seu método era totalitário. Ao contrário, para ele, o totalitário seria abandonar a maioria e procurar seguir uma única informação dada por alguém com autoridade. Ele sabia muito bem que a opinião da maioria não pode ser numérica, formal, mas distinta e qualitativa. Rousseau falaria na experiência da individualidade que o levou, depois, a pensar no conceito de “vontade geral”, ou seja, o que se tornaria uma diretriz comum para um povo individualizado, mas sob o beneplácito da vida em um estado democrático, onde ninguém seria mais que o outro. Rawls chegou a pensar essa “vontade geral" como uma espécie de campo transcendental, ou seja, uma vontade que se manifestaria como um ideal racional para união para indivíduos livres e iguais, que sem isso ficariam isolados, mas que justamente por isso, seriam capazes de se preencherem na sua individualidade. Não foram poucos que viram no Terror francês e, depois, na Rússia de Lênin e Stálin, figuras se dizerem, com autorização do povo, de cumpridores dessa “vontade geral”. Com certeza, é indispensável designar pura e simplesmente o Estado fascista do século XX como representante típico do Estado moderno, “burguês”, fundamentado na soberania popular. Não obstante, o fascismo desenvolve uma possibilidade latente do Estado (popular) “burguês”. Seu antissocialismo raivoso deixa efetivamente claro que, no fascismo, há um fenômeno de desinibição política, a saber, uma reação de defesa cínico dominante contra a suposição socialista de que precisa se deixar caber ao povo aquilo que lhe foi prometido e que lhe advém. O fascismo também quer, em verdade, “tudo para o povo”, mas antes ele engendra um conceito falso de povo, que obedece a uma única vontade: um povo, um império, um líder, aqui no caso, Hitler. Creio que a grande tradição do ocidente foi ter deixado os direitos humanos e a mistura capitalismo-consumismo com democracias liberais. Para uns que dizem que a democracia não deve ser questionada ou criticada, eis que todas as potencialidades e perigos estão ali segundo o francês (potencializada ainda mais pelas interferências em eleições, algoritmos, hackers, mundo virtual). Estamos em um crescente movimento político no país, vemos linchamentos públicos na Internet. Como vemos, isso associado à capacidade de governos decidirem não mais somente por revoltas dentro e fora de sua jurisdição, mas eleições de outros países (coisas como robots). O episódio da Rússia como partícipe das eleições americanas, aproveitando-se de um tipo de formação de maioria. Passamos a cobrar da democracia liberal o que se cobra de tudo na modernidade, que funcione, que melhore a vida, que realize promessas. A legitimidade moderna ou, melhor, contemporânea, é assim mesmo: efeito do funcionamento. A democracia pode ser questionada sim, sem com isso se estar pedindo golpe ou ditadura, pois é o parâmetro do funcionamento que está em jogo. E o funcionamento pressupõe melhor e pior funcionamento. Se temos o pior, podemos imaginar de novo como seria o melhor funcionamento? Não?

treeborgir