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Professores devem ter TREINAMENTO para RECONHECER o TDAH!
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Dr Marcelo Masruha a Neurologista que atua na área de neuropediatra com mestrado e doutorado pela UNIFESP
Dr Edson Bor-Seng-Shu professor livre docente da Neurologia HCFMUSP
Dr Marcelo de Lima Oliveira doutor pelo HCFMUSP
A sigla TDH é a sigla usada para transtorno do déficit de atenção / hiperatividade. Existem tres tipos de apresentação do déficit de atenção: 1) predominância desatenta onde o déficit de atenção é predominante, 2) predominância da hiperatividade e 3) apresentação mista com hiperatividade e déficit de atenção. O TDH é um transtorno do neurdesenvolvimento onde condições crônicas em que há fatores genéticos e ambientais que levam a um processo anormal do desenvolvimento do cerebro no utero e primeiros anos de vida levando a repercussões cognitivas e emocionais com impacto negativo na sua vida. Há algumas doenças neste grupo como autismo, dislexia, discauculia, tic e TDH que é o mais prevalente na população (5 a 7% da população).
As causas podem ser genéticas em ambientais. O principal fator ambiental são as telas (celulares). Infelizmente os streamings aumentam o consumo de telas e os celulares potencializam este consumo pq as crianças podem assistir a programação de qualquer lugar. Há estudos que mostram alterações de substancias branca, mielina e tractos em crianças com consumo excessivo de telas. Essas crianças podem ter alteração da linguagem, pobreza semântica, redução de QI e dificuldade na atenção. Essa redução na atenção levou a um aumento importante no consumo de vídeos curtos nas redes sociais. Além disso, a criança pode perder a chance de praticar movimentos importantes para desenvolvimento do prorpriocepção, coordenção motora pela falta de atividade física. A média de consumo de tela nos EUA é de 8h. A recomendação é que até dois anos de idade não se consuma tela, no pré escolar no máximo 1h por dia, no escolar 2h por dia e no adolescente 3h por dia. A sociedade tem que rediscutir o tempo gasto diariamente na tela dos celulares. A educação muito permissiva, privação de sono também podem ser causas ambientais de TDH.
O TDH tem base genética com 76% de herditariedade. O uso de álcool, cigarro na gestação e prematuridade no nascimento aumentam as chances de TDH. Os fatores de risco ambiental podem ser deflagradores da doença nos indivíduos que tem a tendencia de ter a doença.
Um TDH não tratado pode ter riscos em diferentes ambientes. Podem ter fracasso escolar, subemprego, divorcio, gravidez precoce, frustração e baixa autoestima, entre outros eventos. Uma criança com TDH leve no início da doença pode até acompanhar outras crianças com desempenho escolar razoável mesmo se não medicada. Porém, a medida que o nível de dificuldade aumenta haverá sérias dificuldades para manter o desempenho escolar adequado. As crianças com TDH mais acentuado certamente terão desempenho escolar totalmente comprometido. Por isso o diagnóstico precoce é importante para evitar o baixo desempenho escolar.
Importante ressaltar que um terço das crianças autistas tem TDH.
O professor tem papel muito importante na identificação das crianças com comportamentos suspeitos de TDH e encaminhamento para especialista. Através da analise de comportamento e desempenho escolar pode-se perceber desempenhos escolares atípicos. Professores são os principais triadores dos pacientes com TDH. Por isso a atualizaçao e educação continuada desses profissionais é importante para identificação da doença.
O diagnóstico é clinico e pode ser feito na consulta com médico especialista e testes psicológicos se necessário. Esse diagnóstico vem de dados da anamnese (história do paciente) baseados nos critérios do DSN5. Importante observar características de autismo. Existem 9 critérios de atenção e 9 critérios de hiperatividade e impulsividade e conforme o preenchimento desses critérios os paciente será classificado nas tres formas de TDH. Além disso, a ansiedade, depressão, esquizofrenia, deficiência intelectual leve, transtorno do humor bipolar em criança, hipersexualizaçao precoce, diagnóstico de transtorno bipolar na familia, uso de tela com privação de sono, hipotireoidismo, devem ser descartadas. Mesmo havendo critérios para o diagnóstico deve haver impacto prejudicial na vida do indivíduo para diagnostico e tratamento. Não há marcador biológico para esta doença como achados em tomografia, ressonância ou em outros exames.
Os principais especialistas para diagnosticar TDH são o neurologista, neurologista infantil, psiquiatras e psiquiatras infantis. Além disso, a equipe multidisciplinar é importante como psicólogos para terapia cognitiva comportamental.
O remédio é fundamental para tratar os pacientes com TDH, ou seja, a medicação melhora totalmente os sintomas dessa doença. TDH é o único transtorno do desenvolvimento que melhora completamente com medicação. Os melhores remédios para tratamento são os estimulantes (Ritalina e Venvance).
#transtornododéficitdeatençãoehiperatividade
Dr Edson Bor-Seng-Shu professor livre docente da Neurologia HCFMUSP
Dr Marcelo de Lima Oliveira doutor pelo HCFMUSP
A sigla TDH é a sigla usada para transtorno do déficit de atenção / hiperatividade. Existem tres tipos de apresentação do déficit de atenção: 1) predominância desatenta onde o déficit de atenção é predominante, 2) predominância da hiperatividade e 3) apresentação mista com hiperatividade e déficit de atenção. O TDH é um transtorno do neurdesenvolvimento onde condições crônicas em que há fatores genéticos e ambientais que levam a um processo anormal do desenvolvimento do cerebro no utero e primeiros anos de vida levando a repercussões cognitivas e emocionais com impacto negativo na sua vida. Há algumas doenças neste grupo como autismo, dislexia, discauculia, tic e TDH que é o mais prevalente na população (5 a 7% da população).
As causas podem ser genéticas em ambientais. O principal fator ambiental são as telas (celulares). Infelizmente os streamings aumentam o consumo de telas e os celulares potencializam este consumo pq as crianças podem assistir a programação de qualquer lugar. Há estudos que mostram alterações de substancias branca, mielina e tractos em crianças com consumo excessivo de telas. Essas crianças podem ter alteração da linguagem, pobreza semântica, redução de QI e dificuldade na atenção. Essa redução na atenção levou a um aumento importante no consumo de vídeos curtos nas redes sociais. Além disso, a criança pode perder a chance de praticar movimentos importantes para desenvolvimento do prorpriocepção, coordenção motora pela falta de atividade física. A média de consumo de tela nos EUA é de 8h. A recomendação é que até dois anos de idade não se consuma tela, no pré escolar no máximo 1h por dia, no escolar 2h por dia e no adolescente 3h por dia. A sociedade tem que rediscutir o tempo gasto diariamente na tela dos celulares. A educação muito permissiva, privação de sono também podem ser causas ambientais de TDH.
O TDH tem base genética com 76% de herditariedade. O uso de álcool, cigarro na gestação e prematuridade no nascimento aumentam as chances de TDH. Os fatores de risco ambiental podem ser deflagradores da doença nos indivíduos que tem a tendencia de ter a doença.
Um TDH não tratado pode ter riscos em diferentes ambientes. Podem ter fracasso escolar, subemprego, divorcio, gravidez precoce, frustração e baixa autoestima, entre outros eventos. Uma criança com TDH leve no início da doença pode até acompanhar outras crianças com desempenho escolar razoável mesmo se não medicada. Porém, a medida que o nível de dificuldade aumenta haverá sérias dificuldades para manter o desempenho escolar adequado. As crianças com TDH mais acentuado certamente terão desempenho escolar totalmente comprometido. Por isso o diagnóstico precoce é importante para evitar o baixo desempenho escolar.
Importante ressaltar que um terço das crianças autistas tem TDH.
O professor tem papel muito importante na identificação das crianças com comportamentos suspeitos de TDH e encaminhamento para especialista. Através da analise de comportamento e desempenho escolar pode-se perceber desempenhos escolares atípicos. Professores são os principais triadores dos pacientes com TDH. Por isso a atualizaçao e educação continuada desses profissionais é importante para identificação da doença.
O diagnóstico é clinico e pode ser feito na consulta com médico especialista e testes psicológicos se necessário. Esse diagnóstico vem de dados da anamnese (história do paciente) baseados nos critérios do DSN5. Importante observar características de autismo. Existem 9 critérios de atenção e 9 critérios de hiperatividade e impulsividade e conforme o preenchimento desses critérios os paciente será classificado nas tres formas de TDH. Além disso, a ansiedade, depressão, esquizofrenia, deficiência intelectual leve, transtorno do humor bipolar em criança, hipersexualizaçao precoce, diagnóstico de transtorno bipolar na familia, uso de tela com privação de sono, hipotireoidismo, devem ser descartadas. Mesmo havendo critérios para o diagnóstico deve haver impacto prejudicial na vida do indivíduo para diagnostico e tratamento. Não há marcador biológico para esta doença como achados em tomografia, ressonância ou em outros exames.
Os principais especialistas para diagnosticar TDH são o neurologista, neurologista infantil, psiquiatras e psiquiatras infantis. Além disso, a equipe multidisciplinar é importante como psicólogos para terapia cognitiva comportamental.
O remédio é fundamental para tratar os pacientes com TDH, ou seja, a medicação melhora totalmente os sintomas dessa doença. TDH é o único transtorno do desenvolvimento que melhora completamente com medicação. Os melhores remédios para tratamento são os estimulantes (Ritalina e Venvance).
#transtornododéficitdeatençãoehiperatividade