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Remédio revolucionário para doença renal

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A interação entre coração e os 2 rins resultou em um bem sucedido triângulo amoroso. Cada órgão do corpo humano tem a sua devida importância. Mas não há nada mais verdadeiro que a conexão entre o coração e os rins. Exatamente! Os rins e o coração possuem uma poderosa sintonia. Tanto que se o coração adoece.. os rins também adoecem. E vice-versa! Portanto, a doença cardiorrenal é um grande espectro da doença que mais mata no mundo ocidental.
A mão fechada é um símbolo de solidariedade e apoio. Coincidência ou não.. seu coração e seus rins têm o tamanho de um punho cerrado. O coração é uma bomba vital.. é trabalhador que bombeia o sangue pelo corpo todo.. fornecendo oxigênio e alimento a todos os outros órgãos e tecidos. Por sua vez, os rins são filtros vitais.. são trabalhadores que limpam e equilibram o sangue que o coração bombeia.
Os rins são formados por milhões de nefrons. E cada nefron é formado por 2 estruturas: o glomérulo e o túbulo. O glomérulo é o nosso filtro propriamente dito e peneira o nosso sangue deixando passar as coisas ruins (como a toxina creatinina) e segurando as coisas boas (como as proteínas). Por isso creatinina elevada no sangue e proteína elevada na urina são sinais de doença renal. Já o túbulo é um canal.. por onde passa a urina.. recém formada pela filtração do glomérulo.. e então conduzida para as vias urinárias para ser eliminada.
A doença renal é silenciosa e progride com o passar dos anos.. a ponto de necessitar de diálise ou de transplante renal. Prevenir é melhor que remediar. Mas se não foi possível prevenir, podemos contar com o avanço da ciência para o tratamento medicamentoso. A forma medicamentosa mais conhecida de frear a progressão da doença renal, isto é, reduzir a perda de nefrons é por meio da redução da pressão de dentro do glomérulo!
Aqui está o glomérulo, nosso filtro propriamente dito, que recebe o sangue por uma via de entrada e devolve o sangue por uma via de saída. Para fins didáticos, há 2 formas de se reduzir a pressão de dentro do glomérulo: dilata-se a via de saída (de modo que o efluxo do sangue recém-filtrado seja facilitado) ou contrai-se a via de entrada (de modo que o influxo de sangue a ser filtrado seja controlado).
Compreender este mecanismo chave de perda de nefrons serviu de racional para os ensaios clínicos terapêuticos. Até recentemente tínhamos uma única classe de medicamentos que reduzia a pressão de dentro do glomérulo: os inibidores do SRAA compostos pelos medicamentos terminados em PRIL e SARTAN: captopril, enalapril, losartan, valsartan.. Tais medicamentos dilatam a via de saída do glomérulo reduzindo a pressão do seu interior e tem sido a única classe de medicamentos para o manejo da doença renal por décadas.
O ano de 2020 jamais será esquecido por causa da pandemia COVID19, por outro lado o mesmo ano trouxe resultados positivos de ensaios científicos que entusiasmam a comunidade de nefrologistas e cardiologistas.
Após 2 décadas sem inovação, inaugura-se a era de uma nova classe de medicamentos.. que reduz a pressão de dentro do glomérulo: os inibidores do SGLT compostos pelos medicamentos terminados em GLIFLOZINAS: empagliflozina, canagliflozina, dapagliflozina. Tais medicamentos contraem a via de entrada do glomérulo reduzindo a pressão do seu interior. Agora dispomos de 2 classes de medicamentos que são complementares e eficazes em reduzir a chance de diálise ou de transplante renal.
Lembre-se.. todo medicamento tem prós e contras. E não seria diferente com a nova classe. Apesar dos inibidores do SGLT reduzirem o risco de diálise ou transplante alguns efeitos colaterais são: candidíase genital, fratura, amputação e cetoacidose.
O curioso é que tal nova classe de medicamentos foi originalmente desenvolvida como medicamento para diabates pois causa perda de glicose na urina controlando a glicose do sangue. Mas tal classe de medicamentos se mostrou muito mais do que um simples redutor de glicose e se destacou como tratamento para doença cardíaca e doença renal mesmo em pessoas SEM diabetes.
Lembra-se do viagra? O viagra foi introduzido como tratamento para disfunção erétil e agora é amplamente utilizado como tratamento para hipertensão pulmonar. Isso mesmo! Um medicamento pode fazer coisas diferentes e ter várias indicações.
Medicamento que foi desenvolvido para endocrinologistas que cuidam de diabéticos revelou-se ser medicamento revolucionário e agora pertence também aos nefrologistas e cardiologistas.
A doença cardiorrenal tem evolução silenciosa durante anos sem que o paciente perceba que tem uma bomba-relógio prestes a explodir: seja na forma de um infarto, derrame, insuficiência cardíaca ou insuficiência renal. Saudações a nova droga que protege seus rins e seu coração!
A interação entre coração e os 2 rins resultou em um bem sucedido triângulo amoroso. Cada órgão do corpo humano tem a sua devida importância. Mas não há nada mais verdadeiro que a conexão entre o coração e os rins. Exatamente! Os rins e o coração possuem uma poderosa sintonia. Tanto que se o coração adoece.. os rins também adoecem. E vice-versa! Portanto, a doença cardiorrenal é um grande espectro da doença que mais mata no mundo ocidental.
A mão fechada é um símbolo de solidariedade e apoio. Coincidência ou não.. seu coração e seus rins têm o tamanho de um punho cerrado. O coração é uma bomba vital.. é trabalhador que bombeia o sangue pelo corpo todo.. fornecendo oxigênio e alimento a todos os outros órgãos e tecidos. Por sua vez, os rins são filtros vitais.. são trabalhadores que limpam e equilibram o sangue que o coração bombeia.
Os rins são formados por milhões de nefrons. E cada nefron é formado por 2 estruturas: o glomérulo e o túbulo. O glomérulo é o nosso filtro propriamente dito e peneira o nosso sangue deixando passar as coisas ruins (como a toxina creatinina) e segurando as coisas boas (como as proteínas). Por isso creatinina elevada no sangue e proteína elevada na urina são sinais de doença renal. Já o túbulo é um canal.. por onde passa a urina.. recém formada pela filtração do glomérulo.. e então conduzida para as vias urinárias para ser eliminada.
A doença renal é silenciosa e progride com o passar dos anos.. a ponto de necessitar de diálise ou de transplante renal. Prevenir é melhor que remediar. Mas se não foi possível prevenir, podemos contar com o avanço da ciência para o tratamento medicamentoso. A forma medicamentosa mais conhecida de frear a progressão da doença renal, isto é, reduzir a perda de nefrons é por meio da redução da pressão de dentro do glomérulo!
Aqui está o glomérulo, nosso filtro propriamente dito, que recebe o sangue por uma via de entrada e devolve o sangue por uma via de saída. Para fins didáticos, há 2 formas de se reduzir a pressão de dentro do glomérulo: dilata-se a via de saída (de modo que o efluxo do sangue recém-filtrado seja facilitado) ou contrai-se a via de entrada (de modo que o influxo de sangue a ser filtrado seja controlado).
Compreender este mecanismo chave de perda de nefrons serviu de racional para os ensaios clínicos terapêuticos. Até recentemente tínhamos uma única classe de medicamentos que reduzia a pressão de dentro do glomérulo: os inibidores do SRAA compostos pelos medicamentos terminados em PRIL e SARTAN: captopril, enalapril, losartan, valsartan.. Tais medicamentos dilatam a via de saída do glomérulo reduzindo a pressão do seu interior e tem sido a única classe de medicamentos para o manejo da doença renal por décadas.
O ano de 2020 jamais será esquecido por causa da pandemia COVID19, por outro lado o mesmo ano trouxe resultados positivos de ensaios científicos que entusiasmam a comunidade de nefrologistas e cardiologistas.
Após 2 décadas sem inovação, inaugura-se a era de uma nova classe de medicamentos.. que reduz a pressão de dentro do glomérulo: os inibidores do SGLT compostos pelos medicamentos terminados em GLIFLOZINAS: empagliflozina, canagliflozina, dapagliflozina. Tais medicamentos contraem a via de entrada do glomérulo reduzindo a pressão do seu interior. Agora dispomos de 2 classes de medicamentos que são complementares e eficazes em reduzir a chance de diálise ou de transplante renal.
Lembre-se.. todo medicamento tem prós e contras. E não seria diferente com a nova classe. Apesar dos inibidores do SGLT reduzirem o risco de diálise ou transplante alguns efeitos colaterais são: candidíase genital, fratura, amputação e cetoacidose.
O curioso é que tal nova classe de medicamentos foi originalmente desenvolvida como medicamento para diabates pois causa perda de glicose na urina controlando a glicose do sangue. Mas tal classe de medicamentos se mostrou muito mais do que um simples redutor de glicose e se destacou como tratamento para doença cardíaca e doença renal mesmo em pessoas SEM diabetes.
Lembra-se do viagra? O viagra foi introduzido como tratamento para disfunção erétil e agora é amplamente utilizado como tratamento para hipertensão pulmonar. Isso mesmo! Um medicamento pode fazer coisas diferentes e ter várias indicações.
Medicamento que foi desenvolvido para endocrinologistas que cuidam de diabéticos revelou-se ser medicamento revolucionário e agora pertence também aos nefrologistas e cardiologistas.
A doença cardiorrenal tem evolução silenciosa durante anos sem que o paciente perceba que tem uma bomba-relógio prestes a explodir: seja na forma de um infarto, derrame, insuficiência cardíaca ou insuficiência renal. Saudações a nova droga que protege seus rins e seu coração!
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