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CRIME NA ALTA RODA PORTUGUESA
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Maria das Dores estacionou o carro em frente ao número 11 da Avenida António Augusto de
Aguiar, no coração de Lisboa. À sua frente erguia-se um imponente edifício onde se
encontrava o seu novo lar: um luxuoso apartamento de oito assoalhadas, situado numa das
áreas mais nobres e prestigiadas da capital portuguesa. A mudança para aquele espaço
representava mais do que um simples novo endereço. Ela e o marido, Paulo Pereira da Cruz,
haviam decidido arrendar aquele apartamento há cerca de seis meses, deixariam em breve
para trás o conforto do condomínio no Lumiar onde atualmente viviam. A escolha pela
Avenida António Augusto de Aguiar não foi por acaso: buscavam a sofisticação e a proximidade
com o centro da cidade, um ambiente que espelhava as ambições sociais e profissionais do
casal. O apartamento, com vistas amplas e divisões generosas, simbolizava uma nova etapa
para ambos. Era ali que esperavam consolidar a imagem de sucesso e estabilidade que
desejavam projetar. O endereço, além de estratégico, refletia um estilo de vida sofisticado,
marcado por eventos sociais, proximidade com os melhores restaurantes e o comércio de luxo
da capital. Mas, por trás da fachada elegante, havia tensões crescentes que começavam a
corroer a relação do casal. O que, para os olhos externos, parecia uma vida ideal, escondia um
enredo de conflitos e ressentimentos. Aquela porta no número 11, que deveria marcar um
novo início, tornar-se-ia o cenário de um desfecho trágico e inesquecível. Paulo aguardava
Maria das Dores à entrada do prédio, preparado para subirem juntos até ao terceiro andar. No
entanto, ao aproximar-se do elevador, Maria das Dores sentiu-se tomada por uma súbita onda
de ansiedade. Alegadamente sofria de claustrofobia, e a ideia de entrar naquele espaço
fechado era insuportável. Tentando esconder o pânico, disse ao marido para subir enquanto
ela ficaria alguns minutos para se acalmar, prometendo subir pelos 79 degraus até ao
apartamento. Depois de respirar fundo e tentar recuperar a compostura, Maria iniciou a longa
subida pelas escadas, passo a passo, com o coração ainda acelerado. Quando finalmente
chegou ao terceiro andar, o cansaço físico era evidente, mas nada a preparara para o que
encontraria. A porta do apartamento estava fechada. Maria vasculhou os bolsos e lembrou-se
de que não tinha a chave – Paulo havia subido antes, e supostamente deveria estar dentro do
apartamento. Bateu na porta uma vez, depois outra, desta vez com mais força. Silêncio. Não
houve qualquer resposta. O desespero começou a apoderar-se dela. Por que Paulo não abria?
Será que algo terrível acontecera? Tentando manter a calma, desceu apressadamente até ao
rés-do-chão, onde bateu à porta da casa da porteira. Entre explicações apressadas, perguntou
se havia uma chave suplente para o apartamento. A porteira, no entanto, informou que não
possuía nenhuma cópia. Maria, cada vez mais inquieta, contou à porteira o que estava a
acontecer. Ambas decidiram subir juntas até ao terceiro andar para verificar a situação.
Chegando novamente à porta, bateram várias vezes, chamaram por Paulo, mas o silêncio
continuava a pairar. A sensação de que algo terrivelmente errado havia acontecido era
inescapável. O instinto de Maria levou-a a agir rapidamente: chamou a polícia e os bombeiros,
explicando a situação e insistindo na urgência do caso. Enquanto esperava pela chegada das
autoridades, Maria sentiu o peso da incerteza e do medo. O que teria acontecido dentro
daquele apartamento? A mente fervilhava com cenários sombrios. A porta, que permanecia
fechada, parecia um obstáculo intransponível entre ela e a verdade, deixando-a presa num
limbo de ansiedade e desespero. Aquilo que se viria a revelar do outro lado daquela porta iria
deixar em estado de choque uma certa elite lisboeta.
.
.
.
.
FONTES E CREDITOS PRINCIPAIS:
LIVRO DEPOIS DE MATAR DE RITA MARRAFA DE CARVALHO
Aguiar, no coração de Lisboa. À sua frente erguia-se um imponente edifício onde se
encontrava o seu novo lar: um luxuoso apartamento de oito assoalhadas, situado numa das
áreas mais nobres e prestigiadas da capital portuguesa. A mudança para aquele espaço
representava mais do que um simples novo endereço. Ela e o marido, Paulo Pereira da Cruz,
haviam decidido arrendar aquele apartamento há cerca de seis meses, deixariam em breve
para trás o conforto do condomínio no Lumiar onde atualmente viviam. A escolha pela
Avenida António Augusto de Aguiar não foi por acaso: buscavam a sofisticação e a proximidade
com o centro da cidade, um ambiente que espelhava as ambições sociais e profissionais do
casal. O apartamento, com vistas amplas e divisões generosas, simbolizava uma nova etapa
para ambos. Era ali que esperavam consolidar a imagem de sucesso e estabilidade que
desejavam projetar. O endereço, além de estratégico, refletia um estilo de vida sofisticado,
marcado por eventos sociais, proximidade com os melhores restaurantes e o comércio de luxo
da capital. Mas, por trás da fachada elegante, havia tensões crescentes que começavam a
corroer a relação do casal. O que, para os olhos externos, parecia uma vida ideal, escondia um
enredo de conflitos e ressentimentos. Aquela porta no número 11, que deveria marcar um
novo início, tornar-se-ia o cenário de um desfecho trágico e inesquecível. Paulo aguardava
Maria das Dores à entrada do prédio, preparado para subirem juntos até ao terceiro andar. No
entanto, ao aproximar-se do elevador, Maria das Dores sentiu-se tomada por uma súbita onda
de ansiedade. Alegadamente sofria de claustrofobia, e a ideia de entrar naquele espaço
fechado era insuportável. Tentando esconder o pânico, disse ao marido para subir enquanto
ela ficaria alguns minutos para se acalmar, prometendo subir pelos 79 degraus até ao
apartamento. Depois de respirar fundo e tentar recuperar a compostura, Maria iniciou a longa
subida pelas escadas, passo a passo, com o coração ainda acelerado. Quando finalmente
chegou ao terceiro andar, o cansaço físico era evidente, mas nada a preparara para o que
encontraria. A porta do apartamento estava fechada. Maria vasculhou os bolsos e lembrou-se
de que não tinha a chave – Paulo havia subido antes, e supostamente deveria estar dentro do
apartamento. Bateu na porta uma vez, depois outra, desta vez com mais força. Silêncio. Não
houve qualquer resposta. O desespero começou a apoderar-se dela. Por que Paulo não abria?
Será que algo terrível acontecera? Tentando manter a calma, desceu apressadamente até ao
rés-do-chão, onde bateu à porta da casa da porteira. Entre explicações apressadas, perguntou
se havia uma chave suplente para o apartamento. A porteira, no entanto, informou que não
possuía nenhuma cópia. Maria, cada vez mais inquieta, contou à porteira o que estava a
acontecer. Ambas decidiram subir juntas até ao terceiro andar para verificar a situação.
Chegando novamente à porta, bateram várias vezes, chamaram por Paulo, mas o silêncio
continuava a pairar. A sensação de que algo terrivelmente errado havia acontecido era
inescapável. O instinto de Maria levou-a a agir rapidamente: chamou a polícia e os bombeiros,
explicando a situação e insistindo na urgência do caso. Enquanto esperava pela chegada das
autoridades, Maria sentiu o peso da incerteza e do medo. O que teria acontecido dentro
daquele apartamento? A mente fervilhava com cenários sombrios. A porta, que permanecia
fechada, parecia um obstáculo intransponível entre ela e a verdade, deixando-a presa num
limbo de ansiedade e desespero. Aquilo que se viria a revelar do outro lado daquela porta iria
deixar em estado de choque uma certa elite lisboeta.
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FONTES E CREDITOS PRINCIPAIS:
LIVRO DEPOIS DE MATAR DE RITA MARRAFA DE CARVALHO
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