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A taxa SELIC é a taxa básica de juro da economia, sendo usada como referência para a determinação das demais taxas do mercado, tanto as de empréstimos como as de remuneração das aplicações em renda fixa.

A taxa SELIC é apurada no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas.

É divulgada pelo Banco Central do Brasil em termos percentuais ao ano no primeiro dia útil posterior ao dia de referência. A taxa SELIC pode divergir da SELIC META, que é a taxa meta de remuneração dos títulos públicos pós-fixados, transacionados no SELIC, definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM).

A taxa de juros tem um papel estratégico nas decisões dos mais variados agentes econômicos, afetando diretamente os custos financeiros das empresas e as expectativas de investimentos da economia, porque:

• Se as taxas de juros caem, os investidores vão à bolsa buscando maior rentabilidade; a demanda de ações sobe e, com ela, os preços das ações. Caso contrário, se as taxas de juros sobem, os investidores veem atrativa a rentabilidade da renda fixa e com pouco risco e, portanto, abandonam a renda variável, provocando uma queda nas cotações;
• Quando as taxas de juros da economia caem, os investidores buscam novas formas de obter rentabilidade e consequentemente migram para as aplicações de renda variável, ou seja, passam a comprar mais ações e provocam alta nos preços das ações. Já quando as taxas de juros aumentam, os investidores passam a considerar a atratividade das aplicações de renda fixa e migram seus investimentos para esse tipo de operação, ocasionando queda nos preços das ações;
• Taxas de juros baixas supõem menos custos financeiros para as empresas e maior consumo de famílias e empresas. Tudo isso faz crescer os lucros empresariais, o que se traduz em cotações mais altas de suas ações; e
• Quando as taxas de juros da economia estão baixas, as pessoas tendem a consumir mais, e os custos financeiros das empresas passam a ser menores. Esses fatores geram um aumento potencial de ganho das empresas e se refletem nas cotações de suas ações, que passam a ter preço mais alto.

E, sobretudo, se uma ação proporciona um conjunto de fluxos futuros a receber (dividendos), seu valor presente (o preço da ação) depende da taxa à qual descontamos esses fluxos. A essa taxa mínima de rentabilidade que pedimos, a ação será os juros livres de risco mais um prêmio de risco. Se os juros livres de risco caem, a taxa a que descontamos os fluxos da ação também cairá, e, portanto, o valor presente dos fluxos esperado, (quer dizer, o preço da ação, subirá notavelmente.

Todas as variáveis que inflem nas taxas de juros devem ser consideradas: maior inflação provocará altas das taxas de juros; maior déficit público provocará altas de taxas; uma taxa de câmbio em queda pode provocar também altas nas taxas de juros.

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Комментарии
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Essa operação de "emprestimo" do bacen, tambem é conhecida como redesconto

oihd
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Legal, evita juros abusivos entre bancos, oia oia deveria existir algo parecido pra evitar juros abusivos para os clientes, .

lokoepoco
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Boa, prof. Desenhado "é mais mióh de

dayero