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Avaliação Química da Urina | Dra. Patrícia Mosko
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Hoje eu quero conversar com vocês a respeito da etapa dois da urinálise, aquela chamada de Avaliação Química da Urina.
PARÂMETRO 1 - Glicose: pessoal se há glicose na urina, é obrigatória a avaliação da glicemia. Porque disso? Porque o rim tem um limiar para a reabsorção de glicose, ou seja, ele tem uma capacidade máxima para isso. Se essa concentração se sobrepor à capacidade de recuperação do rim, então essa glicose vai parar na urina. E isso acontece quando nós temos hiperglicemia com glicosúria, geralmente nos pacientes diabéticos ou nos gatos, em picos de estresse, quando a gente tem uma descarga adrenérgica muito importante. Contudo, quando há glicose na urina em um paciente normoglicêmico, isso indica que o rim não está conseguindo recaptar a glicose da maneira normal. E isso nos dá um indício de lesão tubular.
Sabe o que é mais bacana? Essa glicosúria normoglicêmica te diz que além da lesão da alteração estar nos túbulos, ainda te dá precisão na localização: te diz que está no túbulo contornado proximal, porque é exatamente lá que os receptores de glicose estão presentes.
PARÂMETRO 2 - pH em animais carnívoros é esperado que seja ácido. Nesses animais, especialmente aqueles que realizaram o exame de urina sob jejum, esse pH de forma mandatória deverá ser ácido.
E o que é um pH ácido? 5; 5,5 ou 6, no máximo 6, certo? Se o teu paciente fez o exame de urina no intervalo de tempo com a última alimentação muito curto, ou seja, ele não estava em jejum completo. Então, esse PH efetivamente irá se alcalinizar. Isso é esperado, isso é fisiológico! Vocês lembram da alcalose pós-prandial, a onda alcalina depois da alimentação? Esses álcalis pararão na urina. E por isso, o pH da urina também ficará alcalino, variando de 6,5... 7 a 7,5. Agora, prestem atenção se o seu paciente tem pH alcalino em jejum, isso pode ter indicar sinais de problema.
O primeiro problema, que é o mais comum, é a presença de bactérias levando à fermentação e por isso a alcalinização da urina. E geralmente as bactérias fermentadoras quando estão presentes, elas elevam muito o pH. Existem bactérias como estafilococos, estreptococos, corynebacterium que podem elevar o pH da urina até nove. Então quando o teu paciente tiver uma alcalinização muito importante da urina se preocupe com infecções urinárias. E esse pH super alcalino produzido por fermentação bacteriana precipitará ou facilitará a formação de cálculos de estruvita, ok?
Terceiro parâmetro importante: proteinúria. Pessoal, proteinúria na tira reagente é uma avaliação qualitativa da presença de proteínas. Isso quer dizer o seguinte, que a tira reagente não consegue te dar um número preciso ela te dá uma estimativa. Então, quando o exame de urina na etapa dois Positivar para a proteinúria, tenha em mente que esse resultado está te dizendo o seguinte: o teu paciente não tem proteinúria, tem pouca proteinúria, tem mais ou menos proteinúria ou, cruzes! Quanta proteinúria! Certo? Esse exame, ele deve sempre ser avaliado à luz da densidade urinária .
Por que disso? Porque a densidade te reflete a quantidade de água que existe na urina. Então, se você encontrar proteinúria numa densidade baixa com uma quantidade de água muito grande, é como se você estivesse encontrando uma agulha no palheiro. Ao contrário dessa proteinúria presente numa densidade super concentrada, como se você estivesse encontrando uma agulha numa caixinha de costura. Então, quanto maior a diluição, menor a densidade com presença de proteína, isso é um sinal de alerta porque a proteinúria realmente pode existir. Mas não para por aí, a proteinúria deve ser avaliada de forma pareada também com o pH. O pH alcalino induz a positividade na tira reagente o exame químico. Interferências químicas acontecem, então em um paciente com o pH o alcalino e positividade para a proteinúria, desconfie se essa proteinúria realmente é verdadeira, certo? E por último, e não menos importante: sempre, obrigatoriamente, a proteinúria deve ser avaliada pareada com o sedimento porque quando há a presença de células no sedimento, sejam elas células que descamaram do trato urinário: eritrócitos, leucócitos ou microorganismos, estas células podem provocar reação inflamatória e aumentar a magnitude da tua proteína.
🔎QUER SABER MAIS?
PARÂMETRO 1 - Glicose: pessoal se há glicose na urina, é obrigatória a avaliação da glicemia. Porque disso? Porque o rim tem um limiar para a reabsorção de glicose, ou seja, ele tem uma capacidade máxima para isso. Se essa concentração se sobrepor à capacidade de recuperação do rim, então essa glicose vai parar na urina. E isso acontece quando nós temos hiperglicemia com glicosúria, geralmente nos pacientes diabéticos ou nos gatos, em picos de estresse, quando a gente tem uma descarga adrenérgica muito importante. Contudo, quando há glicose na urina em um paciente normoglicêmico, isso indica que o rim não está conseguindo recaptar a glicose da maneira normal. E isso nos dá um indício de lesão tubular.
Sabe o que é mais bacana? Essa glicosúria normoglicêmica te diz que além da lesão da alteração estar nos túbulos, ainda te dá precisão na localização: te diz que está no túbulo contornado proximal, porque é exatamente lá que os receptores de glicose estão presentes.
PARÂMETRO 2 - pH em animais carnívoros é esperado que seja ácido. Nesses animais, especialmente aqueles que realizaram o exame de urina sob jejum, esse pH de forma mandatória deverá ser ácido.
E o que é um pH ácido? 5; 5,5 ou 6, no máximo 6, certo? Se o teu paciente fez o exame de urina no intervalo de tempo com a última alimentação muito curto, ou seja, ele não estava em jejum completo. Então, esse PH efetivamente irá se alcalinizar. Isso é esperado, isso é fisiológico! Vocês lembram da alcalose pós-prandial, a onda alcalina depois da alimentação? Esses álcalis pararão na urina. E por isso, o pH da urina também ficará alcalino, variando de 6,5... 7 a 7,5. Agora, prestem atenção se o seu paciente tem pH alcalino em jejum, isso pode ter indicar sinais de problema.
O primeiro problema, que é o mais comum, é a presença de bactérias levando à fermentação e por isso a alcalinização da urina. E geralmente as bactérias fermentadoras quando estão presentes, elas elevam muito o pH. Existem bactérias como estafilococos, estreptococos, corynebacterium que podem elevar o pH da urina até nove. Então quando o teu paciente tiver uma alcalinização muito importante da urina se preocupe com infecções urinárias. E esse pH super alcalino produzido por fermentação bacteriana precipitará ou facilitará a formação de cálculos de estruvita, ok?
Terceiro parâmetro importante: proteinúria. Pessoal, proteinúria na tira reagente é uma avaliação qualitativa da presença de proteínas. Isso quer dizer o seguinte, que a tira reagente não consegue te dar um número preciso ela te dá uma estimativa. Então, quando o exame de urina na etapa dois Positivar para a proteinúria, tenha em mente que esse resultado está te dizendo o seguinte: o teu paciente não tem proteinúria, tem pouca proteinúria, tem mais ou menos proteinúria ou, cruzes! Quanta proteinúria! Certo? Esse exame, ele deve sempre ser avaliado à luz da densidade urinária .
Por que disso? Porque a densidade te reflete a quantidade de água que existe na urina. Então, se você encontrar proteinúria numa densidade baixa com uma quantidade de água muito grande, é como se você estivesse encontrando uma agulha no palheiro. Ao contrário dessa proteinúria presente numa densidade super concentrada, como se você estivesse encontrando uma agulha numa caixinha de costura. Então, quanto maior a diluição, menor a densidade com presença de proteína, isso é um sinal de alerta porque a proteinúria realmente pode existir. Mas não para por aí, a proteinúria deve ser avaliada de forma pareada também com o pH. O pH alcalino induz a positividade na tira reagente o exame químico. Interferências químicas acontecem, então em um paciente com o pH o alcalino e positividade para a proteinúria, desconfie se essa proteinúria realmente é verdadeira, certo? E por último, e não menos importante: sempre, obrigatoriamente, a proteinúria deve ser avaliada pareada com o sedimento porque quando há a presença de células no sedimento, sejam elas células que descamaram do trato urinário: eritrócitos, leucócitos ou microorganismos, estas células podem provocar reação inflamatória e aumentar a magnitude da tua proteína.
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