MINISTRO DO TRABALHO ESNOBA UBER E DIZ QUE SE APP DEIXAR O PAÍS VAI ACIONAR CORREIOS PARA SUBSTITUIR

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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que a regulamentação do trabalho por aplicativos deverá ser discutida com as empresas que atuam no setor. Ele afirmou que não está preocupado com a hipotética possibilidade de a Uber, por exemplo, decidir deixar de operar no Brasil.

Segundo Marinho, caso isso eventualmente viesse a ocorrer, ele poderia acionar os Correios para criar um aplicativo semelhante para o transporte de passageiros. As declarações foram dadas em entrevista ao jornal "Valor Econômico".

“Posso chamar os Correios, que é uma empresa de logística, e dizer para criar um aplicativo e substituir. Aplicativo se tem aos montes no mercado. Não queremos regular lá no mínimo detalhe. Ninguém gosta de correr muito risco, especialmente os capitalistas brasileiros”, disse o ministro.

De acordo com o ministro, ainda existem dúvidas se os motoristas se encaixam nas regras da CLT, mas ele defendeu que ocorra a regulação do serviço por parte do Estado.

Marinho disse também que a Uber teria ameaçado sair da Espanha em meio às negociações sobre a regulamentação dos aplicativos, mas a informação foi negada pela empresa em nota enviada à Gazeta do Povo. A Uber não comentou sobre a situação específica do Brasil.

"Em relação à declaração do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em entrevista ao jornal "Valor Econômico", a Uber esclarece que não ameaçou sair da Espanha. A empresa que deixou o país após a regulação foi a Deliveroo, o que fez cerca de 4.000 entregadores espanhóis perderem acesso à geração de renda. Durante a discussão regulatória naquele país, a Uber divulgou estimativas sobre o impacto das medidas e apontou a contrariedade dos próprios entregadores com a regulamentação, que levou à migração forçada de muitos profissionais para o modelo de operadores logísticos (sem cadastro direto nos aplicativos) e reduziu o número de pessoas trabalhando na atividade. A Uber continua suas operações na Espanha e tem apresentado ao governo os problemas identificados na implementação da regulação".

Além dessa questão dos aplicativos, o ministro apontou a revisão de alguns pontos da reforma trabalhista e a valorização do salário mínimo como prioridades da atual gestão da pasta. Sobre a reforma, o trabalho intermitente é um dos pontos que podem ser revistos.

No que diz respeito ao salário mínimo, o ministro disse que o tema será discutido com as centrais sindicais, mas reforçou que não que será criado nada que possa provocar “desajuste na economia”.

Outro ponto mencionado na entrevista foi o fim do saque-aniversário do FGTS. Marinho afirmou que ele não irá acabar em março, mas que mudanças poderão ser feitas futuramente.
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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse nesta segunda-feira, 6, que é contra serviços de mototáxi por aplicativo em grandes cidades, anunciado pela Uber em São Paulo e Rio de Janeiro em janeiro, mas logo suspenso após reclamações das duas prefeituras.

"Na minha visão seria uma irresponsabilidade autorizar o transporte de pessoas em motos", disse ele a jornalistas antes da posse de Aloísio Mercadante como presidente do BNDES. "Os prefeitos estão corretíssimos", complementou o ministro se referindo a São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo Marinho, o trânsito nas grandes cidades é muito intenso e perigoso, o que colocaria em riso a integridade dos motociclistas e passageiros.

"A entrega de mercadorias já representa o maior índice de acidentes nas grandes cidades; portanto colocar um passageiro na traseira de uma moto seria uma grande irresponsabilidade", acrescentou.

Marinho disse esperar que o Congresso se debruce sobre o tema e ressaltou que em cidades menores esse tipo de serviço eventualmente poderia ser liberado.

"Em grandes cidades é muito perigoso", disse o ministro, afirmando que é "plenamente contra" o serviço de mototáxis em grandes cidades.

A Uber anunciou no final de janeiro a suspensão do serviço de transporte de passageiros por motocicletas na cidade de São Paulo, após proibição da prefeitura. Lançado no país em 2020, o serviço é operado atualmente em mais de 170 cidades do país, incluindo Fortaleza e Recife, disse a companhia na ocasião.
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Комментарии
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🤦🏾‍♀️🤦🏾‍♀️🤦🏾‍♀️
Não tenho palavras pra isso 😔

nilsacristinateixeira
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Esse governo é uma piada mesmo.
Agora quero ver o pessoal que fez o L, que gosta de andar de Uber falar alguma coisa.

davidpradobarbosa