Boca Juniors 1x1 Santos - 25/08/1968 - Santos campeão na Batalha de La Bombonera II

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A torcida santista conhece muito bem a Batalha de Rosário (conquista da Copa Conmebol em 1998) e a Batalha de La Bombonera na conquista do Bi da Libertadores com gols de Coutinho e Pelé em 1962.
Mas é de pouco conhecimento a Batalha de La Bombonera II, que deu ao Santos o título do Pentagonal de Buenos Aires, um torneio amistoso com as presenças de além do Santos e Boca Jrs, o River Plate da Argentina, o Nacional do Uruguai e o Benfica de Portugal com Eusébio e tudo, "só" isso.
São esses tipos de jogos que os "experts" excluem das listas de jogos oficiais para falar que Pelé tem pouco mais de 700 gols.
Inclusive, chamou a atenção dos argentinos a nova forma do REI jogar, mais cerebral, armando o time, um típico camisa 10, que faria toda a diferença para a Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa e na Copa do Mundo!

Por falar em argentinos... em 1979 , a revista argentina El Grafico fez uma votacão única na historia da imprensa esportiva mundial: Jornalistas, dirigentes, ex jogadores, jogadores e treinadores da época do mundo todo votaram e decidiram QUAL FOI O MAIOR ESQUADRAO DA HISTORIA DO FUTEBOL.
SANTOS anos 60 -193 votos
Real Madrid anos 60 - 103
Internazionale 1964/1965 - 49 votos
Ajax 1970 a 1974 - 47 votos
River Plate 1942 a 1945 - 43 votos
O outro único Brasileiro citado na lista foi o grande Botafogo de Garrincha de 1958 a 1960 com 3 votos.

Abaixo um texto de Gabriel Pierin, do Centro de Memória e assophista fundador.

Santos vence a Batalha de La Bombonera e conquista o Pentagonal de Buenos Aires
Em 25 de agosto de 1968, um domingo, o Santos conquistou o Torneio Pentagonal de Buenos Aires ao empatar por 1 a 1 com o Boca Juniors, no Estádio La Bombonera, em jogo marcado por muita catimba, violência e quatro expulsões.

Para chegar a essa nervosa decisão com a vantagem do empate, o Santos venceu o River Plate por 2 a 1, o Benfica, de Portugal, por 4 a 2 - com Toninho Guerreiro, em grande fase, marcando os seis gols santistas nos dois jogos - e empatou com o Nacional, do Uruguai, por 2 a 2 com gols de Rildo e Pelé!

O Boca, por sua vez, empatou com o Benfica na estreia (1 a 1), goleou o Nacional (5 a 1) e empatou sem gols o clássico local com o River Plate. Com dois pontos perdidos, contra um do Santos, só a vitória sobre o Alvinegro, no jogo final, lhe daria o título do torneio.

Dois gols e dois dentes quebrados
Era de se esperar que o time da casa iniciasse o jogo na ofensiva, mas foi o Santos que começou atacando e abriu o marcador. Aos seis minutos Pelé lançou Toninho e o artilheiro foi derrubado. Edu se preparou para a cobrança, mas quem chutou foi Pelé. O goleiro Roma ainda chegou a alcançar a bola, que bateu na trave e voltou para os pés do artilheiro Toninho. 1 a 0.
O Boca foi despertado pelo gol e buscou reagir. Porém, apesar do vigor físico, o time argentino pouco criava e passou a apelar. A força deu lugar à violência. Aos 15 minutos, Pelé sofreu uma rasteira do atacante Cabrera. A partir daí o Santos abandonou o futebol-arte e entrou no jogo duro do adversário.
O gol do empate veio aos 36 minutos. Rattin driblou Joel e Lima e lançou Angel. O meio-campista arriscou de longe e surpreendeu o goleiro Gylmar, que pulou atrasado. O empate pôs mais fogo no jogo.
Quase ao final do primeiro tempo, Cabrera voltou a caçar Pelé, acertando um pontapé no atacante santista. O árbitro Luiz Pestarino expulsou o agressor. O lateral-esquerdo Rildo quis vingar Pelé e também foi expulso.
As equipes foram para o intervalo em igualdade de gols e com um jogador a menos cada. No segundo tempo, em um jogo mais aberto, o Santos apostou nos contra-ataques, enquanto o Boca buscava o gol a qualquer custo.
Com Lima mais recuado, reforçando a defesa, o meio campo do Santos dava espaço para o Boca avançar e pressionar. As brigas aconteciam a intervalos de minutos. Numa delas o zagueiro Oberdan levou um soco de Rojas e teve dois dentes quebrados. O argentino foi expulso de campo.

O Santos sofria com o jogo e o Boca procurava aproveitar o descontrole santista. Gylmar se redimiu da falha e salvou o time em outras oportunidades. Aos 37 minutos Negreiros também foi expulso por agressão, deixando cada equipe com nove jogadores.

No final do jogo o Peixe teve um gol legítimo anulado, mas conseguiu segurar o empate, resultado que garantiu mais um importante troféu internacional para o Alvinegro Praiano e reforçou entre os críticos argentinos a certeza de que mais uma vez tinham apreciado o melhor e o mais valente time do mundo em ação.

O técnico Antoninho formou o time com Gylmar, Carlos Alberto, Ramos Delgado, Oberdan e Rildo; Joel Camargo (Negreiros) e Lima (Turcão); Amauri, Toninho, Pelé e Edu. O Boca, do técnico José D’Amico, jogou com Roma, Sune, Melendez, Rogel e Ovide; Rattin e Angel (Vieira); Cabrera, Rojas, Fernandez e Gonzalez.
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Комментарии
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O maior de todos os tempos não liga para esses caras que ficam falando asneira sem pesquisar .Esses cara não sabe nada de futebol.Eles vem no comentários do seu video escrever que Pelé não tem a melhor média de gols.Estou esperando o Messi e o CR 7 se aposentar porquê até o presente momento Pelé tem média melhor que ambos.

thima
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Isso mostra ainda mais o gigantismo do Santos, pq msm não sendo de uma capital conseguiu feitos que nenhum clube de nenhuma capital do Brasil conseguiu. E a mídia nem dá a devida importância, mas se fosse um dos seus queridinhos eles lembravam toda semana kkkk

geovanebatista
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Fala mais desses torneios , se mostra um a cada semana vou agradecer muito

wellingtonribeirodasilva
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Isso ai titulo mundial, pois palmeiras torneio de cachaca se acha campeão do mundo é santastico

joseedisondelfinovieira
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