Marcha para Jesús na Venezuela 2022

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No último dia 12 de outubro a cidade de Barquisimeto, na Venezuela, foi palco da Marcha Para Jesus, reunindo milhares de cristãos de diversas regiões, para cantar e orar.

De acordo com o presidente da Confraria dos Ministros do Evangelho, pastor Ramón Ferrer, a Marcha reuniu todas as igrejas do estado de Lara, que apoiaram o evento que atraiu mais de 8 mil pessoas.

“Isso foi uma bênção, uma grande vitória, muitas pessoas vieram para o evento com a única intenção de louvar a Jesus Cristo”, disse ao Evangélical Digital.

Ainda segundo o site, os participantes do evento caminharam por mais de quatro horas até chegarem ao estádio da cidade, onde participaram da concentração com louvores, palavra e oração.

O evento não acontecia há dois anos, devido as restrições por causa da covid-19.

Há perseguição aos cristãos na Venezuela?

As autoridades não permitem oposição ou crítica ao governo. Isso significa que líderes de igrejas, grupos cristãos e organizações cristãs correm o risco de ação do governo contra eles se suas atividades religiosas envolverem a denúncia de irregularidades e ilegalidades do regime (incluindo corrupção e violações de direitos humanos); apoiarem líderes da oposição; ou realizarem trabalho humanitário.

A ação do governo pode levar a ameaças, ataques a igrejas, difamação, prisões arbitrárias, vigilância, censura, limitação no uso de serviços públicos e falta de acesso a bens, como alimentos e medicamentos.

Devido à crise socioeconômica do país, o governo aproveita a falta de bens e serviços básicos necessários a todos os cidadãos para manipulá-los. O fácil acesso a alimentos, remédios e educação é reservado aos partidários do partido no poder. Além disso, as crianças enfrentam doutrinação contínua da ideologia socialista/comunista nas escolas estaduais, violando o direito dos pais de educarem seus filhos de acordo com suas convicções cristãs e o direito da igreja na educação escolar.

Os cristãos também têm enfrentado ameaças e violências perpetradas por grupos criminosos (principalmente guerrilheiros colombianos) agindo com impunidade (muitas vezes em apoio ao regime) e dificultando a assistência social prestada pelas igrejas aos mais necessitados.

O cristianismo na Venezuela

Com a fundação de Cumaná em 1515, um grupo de frades franciscanos introduziu o catolicismo romano. Apesar das tentativas de evangelização pacífica, os indígenas da região se opuseram violentamente ao cristianismo. No entanto, em 1531, após a fundação da cidade de Coro, foi possível estabelecer a primeira Sede Episcopal da América do Sul e a primeira diocese católica da Venezuela.

A responsabilidade da evangelização era partilhada entre os sacerdotes diocesanos e várias ordens religiosas como capuchinhos (aragoneses, catalães, andaluzes e valencianos), franciscanos, frades menores, dominicanos, agostinianos e jesuítas. Embora a maioria dos indígenas da região tenha abraçado o cristianismo católico, aqueles que viviam em áreas remotas continuaram a praticar suas crenças ancestrais.

As missões protestantes só conseguiram entrar no país após o século 19. Em 1819, iniciou-se o trabalho da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira. Nas décadas seguintes, anglicanos, luteranos, irmãos de Plymouth e metodistas conseguiram estabelecer congregações. Em 1919, o primeiro grupo pentecostal se estabeleceu, seguido pelos batistas, em 1924.

A maior denominação cristã na Venezuela é a Igreja Católica Romana, representando 87,9% de todos os cristãos. No entanto, as igrejas evangélicas e protestantes estão crescendo mais rapidamente no país, especialmente nas áreas rurais.

(Com informações do Portas Abertas)
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