Liberdade e responsabilidade Jean-Paul Sartre

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Em 1939, Sartre volta ao exército francês, servindo na Segunda Guerra Mundial como meteorologista. É aprisionado em Nancy no ano de 1940 pelos alemães, e permanece na prisão até abril de 1941.
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De volta a Paris, alia-se à Resistência Francesa, onde conhece e se torna amigo de Albert Camus (do qual já conhecia a obra e sobre quem já havia escrito um ensaio elogioso a respeito do livro O Estrangeiro). A amizade entre Sartre e Camus perdurará até 1952, quando os dois rompem a relação publicamente devido à publicação do livro de Camus O Homem Revoltado no qual Camus atacou duramente o comunismo e o stalinismo. Sartre defendia uma relação de colaboração critica com o regime da URSS e permitiu a publicação de uma crítica desastrosa ao livro de Camus em sua revista Les Temps Modernes (crítica esta que Camus respondeu de maneira extremamente dura) e que foi a gota d´água para o fim da relação de amizade. Mas até o final da vida Sartre admirará Camus, como ele mesmo expressa nas entrevistas que teve com Simone de Beauvoir em 1974 - e que ela publicou postumamente.

Em 1943, publicou seu mais famoso livro filosófico, L'Être et le Néant (O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica), que condensa todos os conceitos importantes da primeira fase de seu sistema filosófico.

Sua participação na Resistência não é aceita por todos, e o filósofo Vladimir Jankélévitch o reprova por sua "falta de engajamento político" durante a ocupação alemã, e vê em seus posteriores combates em prol da liberdade uma tentativa de se redimir por esta atitude.

Em 1945, ele cria e passa a dirigir junto a Maurice Merleau-Ponty a revista Les Temps Modernes ("Tempos Modernos"), onde são tratados mensalmente os temas referentes à literatura, filosofia e política. Além das contribuições para a revista, Sartre escreve neste período algumas de suas obras literárias mais importantes. Sempre encarando a literatura como meio de expressão legítima de suas crenças filosóficas e políticas, escreve livros e peças teatrais que tratam das escolhas que os homens tomam frente às contingências às quais estão sujeitos. Entre estas obras destacam-se a peça Huis Clos (Entre quatro paredes) (1945) e a trilogia Les Chemins de la liberté (Os caminhos da Liberdade) composta pelos romances L'age de raison (A idade da razão) (1945), Le Sursis (Sursis) (1947) e Le mort dans l'âme (Com a morte na alma) (1949).
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Комментарии
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Nada mais nada menos do que minha tese de TCC: "Liberdade e Responsabilidade em Sartre e Dostoiévski". Esse vídeo é uma maravilha para a filosofia e para o YT 💕

pettisco
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liberdade abre as asas sobre nós, mas com responsabilidade. A liberdade não é um salvo conduto para a intolerancia e a má fé, o autoengano, aliás somos bom nisso, ou seja, mentir para nós mesmos.

adailtonbastos
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Ha tempos estou tentanto ler Sartre mas até hoje não consegui começar a ler o autor, tudo que já vi sobre ele na internet despertou meu interesse. Ele e Freud são os que estou mais ansioso para ler.

talisonm
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Extraordinário, professor! Parabéns pelo trabalho!

MarceloNeurocienciaFilosofia
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Mais um ótimo vídeo, valeu por postar.

talisonm
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No fim Froid estava certo... Se todos fizermos aquilo que queremos fazer segundo sartre todos seríamos os resultados de nossos sonhos/propósito

Se eu não estudo 24h por dia pra tirar nota 1000 no Enem... Isso não se refere a só o eu querer ou não... Mas sim várias condições que restritam a liberdade de mim fazer essas escolha... Algumas da psiquê como dizia froid... Como várias predefiniçoes antes de nascermos que distingue se você vai ter propensão a ter depressão... Ser Introvertido... Obeso... Até mais feliz ou melancólico...

Isso se não somarmos acasos depois de nascemos como tralmas... Ideologias implantada... Manipulação... Coisas que regressam nossas escolhas no inconsciente...

De fato o homem mais livre é aquele que tem capacidade de fazer as suas próprias escolhas
Mas mais livres ainda é aqueles que conhecem a si mesmo. Como dizia agust Cury quebrar todas janelas killers que te impede de seguir seu propósito que não por coincidência é uma maxima de Sócrates

HiperionYouxi