Tipos de Reprodução e Desenvolvimento

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#Biologia #Reprodução #Zoologia
Aula voltada para o Ensino Médio e estudantes do ENEM sobre os diferentes tipos de reprodução.
Roteiro logo abaixo.
Devido a falta de espaço não é possível colocar a bibliografia do vídeo, caso queira, entre em contato e eu envio.

Roteiro do vídeo:
Todos os organismos vivos vieram de outros organismos vivos, essa frase é muito importante para a biologia apesar de ainda ser debatida em algumas esferas da ciência (TUMB Teorias de origem da vida). Mas podemos dizer com uma certa confiança que todo organismo vivo tem a capacidade de se reproduzir, ou veio de alguma reprodução, então nessa aula iremos falar sobre os tipos de reprodução que existem e seus desenvolvimentos.
Começando pelas reproduções que o organismo consegue fazer sozinho, as famosas reproduções assexuadas, que o próprio nome já diz, uma vez que o prefixo “a” em latim é uma negativa, não sexual.
(Tenta colocar tipo uma lista de prós e contras e conforme eu for falando vc adiciona a informação na lista) A vantagem de uma reprodução dessa é clara, você não gasta tempo e energia procurando parceiros, apenas faz a reprodução por conta própria, o que faz com que sua reprodução seja muito mais rápida e eficiente. O problema é que isso tem um custo, por não possuir outro organismo ajudando na reprodução, a variação genética é muito baixa, ficando a cargo apenas de mutações aleatórias que em proporção com a reprodução sexuada é quase ínfima. Geralmente é feita por animais pequenos, protistas, bactérias e plantas, dificilmente você verá animais grandes fazendo esse tipo de reprodução, mas vou falar quais são os tipos e dar exemplos delas:
Começando pelo brotamento ou gemiparidade que é o aparecimento espontâneo de um broto ou gema em um organismo, que ao se destacar do organismo principal irá crescer e se tornar um organismo independente. Geralmente esse tipo de reprodução acontece em plantas, poríferos e celenterados.
Na sequência temos a estrobilização onde o organismo se fragmenta em duas ou mais partes que irão se desenvolver em animais completos novamente, acontece geralmente em celenterados, platelmintos e anelídeos.
Outra famosa é a regeneração (Woverine e Deadpool) que ao contrário dos desenhos funciona para a reprodução. Quando o organismo é cortado por algum agente externo, ele consegue utilizar as partes destacadas e mutiladas para formar novos organismos, como acontece em celenterados, poríferos e platelmintos. O importante é não confundir com a regeneração de tecidos, que acontece com lagartixas por exemplo que regeneram os rabos, ai sim os desenhos podem ter um ponto, mas esse tipo de regeneração pode ser tema de outro vídeo, de tão complexo que é.
Podemos ter também a esporulação que é a produção de um esporo por alguns organismos contendo todo o material genético dele, neste caso o esporo fica dormente durante um período até encontrar um ambiente adequado para começar a crescer, quando ele encontra ele da origem a um novo organismo. Essa reprodução é bem presente em bactérias, plantas e fungos.
Outro bem famoso é a cissiparidade ou divisão binária, que acontece apenas em nível celular, ou seja, só irá acontecer em organismos unicelulares. É muito semelhante ao processo de mitose de organismos pluricelulares, com a diferença que aqui são formados dois organismos inteiros e cada um reconstrói suas estruturas tanto internas quanto externas. Muito comum em bactérias, archeas e protistas.
Por fim temos a partenogênese, onde um óvulo da origem a um novo organismo sem a presença de um gameta masculino, ou seja, apenas a carga genética da mãe esta presente aqui. É comum esse tipo de reprodução em insetos e aracnídeos (Abelhas e escorpião amarelo).

Agora se você acha que a vida não tem graça sem a presença de dois indivíduos para fazer um novo indivíduo, vamos falar de organismos sexuados. (Tenta colocar tipo uma lista de prós e contras e conforme eu for falando vc adiciona a informação na lista) Aqui as vantagens e desvantagens são simples, é muito mais difícil fazer esse tipo de reprodução pois exige que o organismo procure um parceiro gasto de energia alto, porém garante uma modificação na carga genética do filho, uma vez que ele é a mistura dos dois pais, garantindo a variabilidade da espécie, o que é uma coisa muito boa. Logo podemos dizer que é uma reprodução mais difícil de ser feita, porém com melhores resultados em termos de qualidades de filhos geneticamente.
Assim podemos separar os organismos sexuados em dois tipos, os unissexuados ou dióicos, que são aqueles que possuem machos e femeas na espécie e precisam de ambos para fazer a reprodução, ou os organismos hermafroditas ou monoicos, que os organismos podem ser machos e femeas, ou seja, todos podem reproduzir com todos.
Independente de ser monoico ou dioico, uma vez que eles se encontram eles precisam fazer o processo de junção dos gametas, a famosa fecundação.