A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ- JOHN WESLEY- #romanos 4: 5 #sermão #devocional

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Desde muitos anos Wesley procurava a salvação mediante às obras da lei. Mesmo tendo chegado a ponto deestabelecer sua própria justiça pela oração, jejuns e boas obras, não encontrou, entretanto, a pérola de grande preço. Finalmente foi ele convencido por Peter Böhler, o morávio, de que a salvação vem pela fé —e vem quando a alma põe sua confiança em Cristo, o Salvador. Como este sermão foi o resultado imediato
de sua conversão, é oportuno relatar a experiência do pregador, servindo-nos, para tanto, de suas próprias palavras:
“No dia seguinte, pois, ele (Peter Böhler), veio outra vez, com três outros, e todos testificaram sua experiência pessoal, unânimes no sentido de ser a verdadeira e viva fé em Cristo inseparável do sentimento de perdão de todos os pecados passados e de libertação de todos os pecados presentes. Aduziram a uma só voz, que essa fé é um dom, um livre dom de Deus; e que Ele certamente o concederia a toda alma que profunda e perseverantemente o buscasse. Eu não estava perfeitamente convencido, mas pela graça de Deus resolvi buscar esse dom até o fim, primeiro — renunciando, em absoluto, a toda dependência, total ou
parcial, de minhas próprias obras ou justiça, nas quais havia realmente fundado minha esperança de salvação, embora não a conhecesse desde a mocidade; segundo — acrescentando ao uso constante de todos
os outros meios de graça, a súplica insistente por esse objetivo, isto é, pela justificação, graça salvadora e plena confiança no sangue de Cristo derramado por mim, confiança posta nele como meu Cristo, minha
única justificação, santificação e redenção.
Continuei assim a buscá-lo (embora com estranha indiferença, negligência, frieza e desusadas e freqüentes recaídas em pecado), até quarta-feira, 24 de maio. Penso que era cerca de cinco horas da manhã quando abri meu Testamento nestas palavras: τιμεγισταημινκαιτιμιαεπαγγελματαδεδωρηται, iναγeνησθεθεiας
κοινωνοi φuσεως: “Foram-nos dadas excessivamente grandes e preciosas promessas, de que seremos
participantes da natureza divina”. (2Pd 1.4). Quando estava a sair, abri outra vez o livro nestas palavras:
“Não estás longe do reino de Deus”. À tarde me pediram fosse à igreja de S. Paulo. A antífona era: “Das profundezas te clamei, ó Senhor; Senhor, ouve minha voz. Oh! que teus ouvidos considerem bem a voz do
meu clamor. Se tu, Senhor, fores ao extremo de notar o que é feito perversamente, ó Senhor, quem subsistirá
em tua presença? Porque em ti há misericórdia; por isso tu serás temido. Ó Israel, confia no Senhor; porque no Senhor há misericórdia, e nele a salvação é abundante. E ele redimirá a Israel de todos os seus pecados”.
Pela tardinha fui de muito má vontade a uma sociedade à rua Aldersgate, onde alguém estava lendo o prefácio de Lutero à Epístola aos Romanos. Cerca de um quarto para as nove, enquanto ele descrevia a
mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti meu coração aquecido de maneira estranha. Senti e confiei em Cristo, Cristo só, para a salvação; e foi-me dada a segurança de que Ele havia
tirado meus pecados, salvando-me da lei do pecado e da morte”.
Foi assim que Wesley subiu degrau a degrau, até alcançar a grande bênção da consciência do perdão. O Espírito Santo selou a verdade em seu coração, e debaixo dessa santa influência ele se entregou totalmente
ao Senhor, por um ato de fé no Salvador dos homens. Então Wesley se tornou habilitado a dizer: “Seu sangue foi derramado por mim; Ele é meu Salvador”. Como ele descreve essa fé no sermão seguinte, assim
também descreve a salvação que a acompanha. A consciência da salvação do pecado é ilustrada, por sua própria experiência:
“Após meu regresso à casa, fui muito perseguido por tentações; mas, louvando em voz alta, elas fugiam; voltaram repetidamente, e repetidamente levantei os olhos, sempre verificando que Ele “mandou-me auxilio de seu santo lugar”. Nisto achei em que principalmente consistia a diferença entre este meu estado e o estado primitivo. Estava lutando, sim, e combatendo com todas as minhas forças, tanto debaixo da lei como
debaixo da graça. Mas então eu era algumas vezes, senão freqüentemente, derrotado; agora, sempre saia
vencedor”.
Cinco dias depois, escreve ele: “Tenho constante paz, nenhum pensamento inquietante; e sou livre do pecado; nenhum desejo ímpio entretenho”. Dois dias após, acrescenta: “Ainda na quarta-feira afligi o
Espírito de Deus, não somente deixando de velar em oração, mas falando com aspereza, em lugar de terno amor, de alguém que não se encontrava bem seguro na fé. Imediatamente Deus ocultou sua face e fui
conturbado, e nessa aflição continuei até a manhã seguinte, 1° de junho, quando foi do agrado de Deus confortar minha alma, no momento em que exortava a uma pessoa”
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