Os dois erros de quem discute sentido da vida

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"Se tudo acaba, então a vida não tem sentido."
"Somos insignificantes no universo, logo a vida não faz sentido."
Faz sentido dizer essas duas coisas?
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📸 CANAIS DO INÉF

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Рекомендации по теме
Комментарии
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Outro aspecto legal é pensar, se fossemos eternos iríamos pensar no fim e o porquê das coisas não terem um ponto final, inclusive a nossa vida.

pamferreira
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É... de acordo com um dos personagens do escritor M. Kundera: "... a eternidade deve ser um saco!"

jaircorrea
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Parece que a coisa mais importante para o ser humano é o reconhecimento do outro sobre nossas ações

cognion
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Há sentido porquê a Verdade existe, é absoluta e encarnou-se.

vandonascimento
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Like! Muito coerente suas palavras. 👋👋

samwell
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Pega esse cara do presente que fez a ação (sem pretensão nenhuma), leva ele no futuro e mostra que aquela ação dele foi citada durante uma revolução que transformou o mundo inteiro. Agora traz ele de volta para o presente, momentos antes de relizar a tal ação (que antes era expontânea). Certamente isso motivaria ele (talvez até daria uma merda na linha do tempo ou a revolução nem aconteceria kkk). Somos esse cara, sem ir para o futuro, mas querendo e imaginado ir. É isso que dá o sentido, a crença de que nossas ações podem ir além de nosso. No final tudo é ego e inveja, sentimentos ligados a comparação.

lzk
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Concordo plenamente, e vou um pouco além: Da mesma forma que somos pequenos, podemos argumentar que somos grandes, afinal de contas, comparados ao comprimento de planck (uma escala na qual ocorrem fenômenos quânticos) somos muito maiores do que o universo observável! E da mesma forma que fenômenos muito pequenos não parecem nos afetar (como a micro-radiação liberada por uma banana, por exemplo), fenômenos muito grandes também não afetam, exemplo disso é vermos o sol como uma fonte de energia infinita, quando na verdade ele é apenas um motor queimando combustível sem nunca ser reabastecido. O sol está morrendo, mas isso vai levar tanto tempo que nem faz diferença.
O fato é que procurar sentido na permanência temporal ou grandeza espacial é o que não faz sentido por si só; tudo é uma questão de escala! Nosso tempo de vida pode ter proporcionalmente mais duração para alguns fenômenos quânticos do que o tempo de vida do universo tem para nós. É tudo questão de escala.

Mas eu acho que a discussão mais fundamental seria: O que seria "sentido", senão algo que nós mesmos criamos? É um conceito que não se verifica na realidade fora da mente humana. A natureza apenas existe, apenas é, com ou sem sentido, ela apenas é.
Somos os únicos entes na realidade (até onde sabemos) que se questionam sobre o sentido das coisas, justamente porque é algo que nós criamos, ou que no mínimo só existe em nós.
E aí que eu pessoalmente acredito que está o sentido: Na consciência.
Somos os únicos seres que questionam sobre o sentido, justamente porque o observar, conhecer e questionar é o sentido por si só. A consciência nada mais é do que a maneira pela qual o universo observa e conhece a si mesmo.
Somos o próprio universo olhando para si e eu não acho que possa existir algum sentido mais bonito ou profundo do que esse.

iPistache
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em relação a sermos pequenos, penso que a real reflexão não seja sobre o sentido da vida, mas sobre a irrelevância de tudo q agente faz perante o universo. e simplesmente um tanto faz, inclusive um "tantos faz"" em relação as nossas crenças morais.

mundodalua
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O maior valor é o conhecimento poucos conseguem entender este vídeo. Valeu 👍 brother.

ISAACTST
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Sobre a insignificancia do ser humano:
Algumas pessoas só veem sentido na vida se o ser humano for o "protagonista" da existencia. Infelizmente esse conceito tosco de protagonismo foi trazido a nossa consciencia coletiva pelo cristianismo, e as pessoas ja infectadas por essa ideia idiota tem uma dificuldade gigantesca de conceber a insignificancia da humanidade perante o todo. Porém sua linha de raciocinio pra mostrar a falta de sentido nesses que só veem sentido em "eternidade" ou se forem "protagonistas" foi realmente muito boa.
Esse canal é bom d+!

Tamercuba
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A forma que eu penso não é sobre alguém lembrar que eu existi, já que até meus bisnetos ou tataranetos já não vão lembrar ou saber quem eu fui, muito menos pessoas de todo o mundo.
Mas o que eu sempre penso é: além de ser uma boa pessoa (num sentido geral e de acordo com os julgamento principalmente das pessoas próximas e queridas a mim, seria a maior realização da minha vida ser lembrado por deixar uma contribuição significativa para o mundo, para o desenvolvimento de alguma coisa que fará a diferença na evolução de outras coisas ainda maiores.
E mesmo se vier a parecer pequeno nos transformarmos em uma engrenagem que contribui para a evolução de alguma coisa, que seja um pensamento (como filósofos, artistas e etc), uma inovação ou criação (como filósofos (também), inventores e etc), sentir que fez alguma diferença e deixou um legado ou foi responsável por alguma coisa notável é uma coisa magnífica.

Infelizmente, porém, motivadas a deixar seus nomes gravados na história, muitas pessoas fizeram coisas terríveis ou seguiram suas ambições sem qualquer escrúpulo ou empatia. E esse é um perigo também.

williansilveira
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" Ser pequeno ou ser grande não faz a menor diferença para atribuir sentido" - impaciente

sheilaluiza
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2:08 essas reflexões servem para justamente reforçar a ideia de que as nossas vidas não precisam ter sentido nenhum.

i_rs
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Penso que o exemplo de bater a cabeça eternamente é equivocado para falar daqueles que se alegram ao pensar ou acreditar em uma eternidade-, dado que não se trata de algo que em si parece sem sentido (como o seria bater a cabeça) fazendo-o eternamente ou não. Se trata de entristecer-se com a perda da vida e, por isso, alegrar-se mesmo com a mera imaginação de que ela pudesse ser eterna!

filosofacil
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A vida so faz sentido justamente pq é finita. Reparem os herois imortais, como sao melancólicos e vazios de sentido em suas vidas. Sugiro um filme muito bizarro p refletir: Zardoz, com Sean Conery. É bizarro mas tem esse plot legal sobre eternidade x finitude. Abrass

evandroschuler
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O sentido não tem relação de causalidade com a temporalidade e nem com o nosso tamanho (apesar de que o tamanho na questão é no sentido de relevância, então faria mais sentido sim ser relevante). Ser eterno ou um milésimo de segundo não faz necessariamente diferença para o sentido, pq pode ser algo eternamente inútil e insignificante ou algo extremamente rápido de maior sentido. Mas o ponto é que: essas coisas não tem NECESSARIAMENTE relação com o sentido. Mas então fica a pergunta: O sentido está NECESSARIAMENTE atribuído A QUE???

LucasHermsdorff
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professor, em um video antigo, o senhor recomenda o livro apologia de socrates para quem está começando, o livro acaba que é 3 em um, está numa linguagem muito Clara, vc conhece alguma edição do livro Fédon que estaja numa linguagem mais simples tbm? obg.

brunocruz
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O sentido seria algo arbitrário? Nós existimos para desempenhar um papel no meio, assim como outros seres desempenham a fim de manter o equilíbrio? Somos melhores, somos piores, somos insaciáveis? O sentido seria apenas um ponto de vista, escolha a sua fruta e saia da fila por favor? Todo mundo explica, se eu aconteço aqui se deve ao fato de eu simplesmente ser? Não pergunto pq já sei q a vida não é uma resposta?

Alexacavatina
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Esse recorte me lembra um soneto de Machado de Assis chamado Círculo Vicioso.
"Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
– “quem me dera que fosse aquela loura estrelas
que arde no eterno azul, como uma eterna vela!”
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:

– “Pudesse eu copiar o transparente lume,
que, da grega coluna à gótica janela,
contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!”
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:

– “Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
claridade imortal, que toda luz resume!”
Mas o sol, inclinando a rútila capela:

– “Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Por que não nasci eu um simples vaga

alinnepessoa
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Olha, na minha concepção - mas, acredito que não na minha, porque li algo de Schopenhauer e talvez essa concepção seja dele e não minha (provavelmente é dele mesmo.. hehe) -, quando refletimos sobre o sentido da vida, o que nos motiva é um incômodo muito grande que temos em relação ao sofrimento. O sofrimento é algo real, algo presente, algo que invariavelmente TODOS experimentaremos. Há certos tipos de dor que nos fazem evoluir. Mas, também há outros tipos que simplesmente nos esmagam, nos reduzem à nada. São as aflições injustas, as angústias inevitáveis, frutos do puro acaso: cânceres, epidemias, guerras, torturas, humilhações... Qual o sentido do sofrimento? Vale a pena viver nessas circunstâncias? Qual o sentido da vida, então? Até que ponto é realmente viável imaginarmos Sísifo feliz? (Obs.: Talvez eu tenha lido algo de Camus também e esteja apenas reproduzindo...)

marcusrolim