Santuario de Nossa Senhora Aparecida em Lajinha 2017

O santuário de Lajinha foi criado pelo padre Augusto Marques de Morais Neto (padre Augustinho) em 1978 doado pelo proprietário Francisco Miguel Leite é o maior evento religioso da região em número de fieis.
A produção do vídeo é de Matheus Fulanetti

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Lembro uma vez. Ti há uma enorme mangueira as margens da estrada indo para o Itá. Era uma escuridão tremenda. Uma pessoa foi assaltada lá. O padre falou uma missa inteira. Mas o prefeito mandou então cortar a bendita mangueira, uma imensa má.ngueira, linda linda linda, próximo a subida para o santuário. Pra quê. Na missa a noite aí que o padre falou mesmo. Padre Agostinho era assim. Na minha época de vocacionado, eu era tipo o leão de chácara. O Carlinhos cuidava do escritório paroquial e eu do quintal.
Mas quando saíamos para celebrar nas comunidades ele deixava a primeira parte da missa por minha conta. Como passava aperto para falar do evangelho. Ele era fogo. Gostava de fazer a gente passar aperto. Tive a oportunidade de agradece lo pelo que fez por mim. Eu estava desistindo de querer ser padre e fui me despedir do Sebastião e do Carlos, disse que estava difícil para mim estudar na roça e ele arrumou uma sala por baixo do salão paroquial para que ficasse junto com os meninos. Eu tinha feito a sexta série no Areado e já era maio e eu não tinha começado a estudar. Ele me mandou ir até o colégio Dr Adalmario e dizer que ele tinha mandado. Mandado me matricular. Comecei imediatamente a estudar, passei direto. Era o ano do centenário da Congregação das Filhas do Divino Zelo, 1987. Irmã Dos Anjos, Maria Amélia, Gorete, Adélia. O padre Agostinho comprou um segundo sino pra torre da matriz, me mandou ajudar a instalar. Tive o prazer de ter meu nome gravado no carrilhão do sino pelo moço lá de Divinópolis que veio trazer e colocar o sino. Padre Agostinho era desinquieto. Implicava com tudo e todos. São muitas e muitas histórias dele. Não me tornei Padre. Vocação eu tive. Porque vocação é um chamado de Deus. Um chamado que precisa ser regado com orações. E eu rezava muito pouco. Mas levava a sério. Eu era muito questionador. Estudava muito. Gostava das encíclicas. Dos documentos. Até o canon eu gostava de estudar. Veio o Padre José Joschen, algo assim, celebrar o centenário. Até me convidou para ir para o RCJ, e para fazer lá a oitava série. Talvez se tivesse ido teria frutificando minha vocação. Até hoje sinto que Deus me persegue. Mas tenho 3 filhos: Weverton, Isabella e Denzel, de 10 anos. Minha vida é uma bagunça. Virei policial militar. Hoje estou na reserva, me aposentei. Mas o chamado de Deus, me faz pensar que estou devendo a ele uma resposta.
Padre Agostinho, eu tinha muitas discordâncias de suas idéias, mas ele, uma coisa que eu discordava e que ele já falava sempre: " cuidado com o partido da machadinha e da foice." E nós criticamos ele. E ele estva certo. Não adianta ter boas intenções em meio aos maus intencionados. Este ano pretendo ir visitar o santuário. Cansamos de subir juntos a pé o santuário só pra rezar. Ele fica olhando toda a cidade e admirando como crescia. Suas irmãs: Maria Augusta e Dinha que cuidavam da casa pra ele com todo carinho. Bom é muitas histórias. Fiquem com Deus. Me sigam no meu canal.

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Padre Augusto Marques de Moraes Neto. O Padre Agostinho.
Tudo que tenho eu devo a Deus. Mas tudo que sou agradeço ao Padre Agostinho.
Um Padre Santo. Que tive a oportunidade de conviver, viajando para conhecer o Mosteiro onde ele se formou. Ele era um verdadeiro Cister. Padre Agostinho, ajudava as pessoas. Eu fui uma delas. Um dos sonhos dele era ser sepultado dentro da igreja Matriz Nossa Senhora de Nazaré.
Certa vez cheguei pra ele e disse que umas famílias estavam passando necessidades e que um cômodo que ele havia deixado o Presidente do Conselho dos Vicentinos guardar alimentos estava lotado, mas não queria distribuir. Eram alimentos doados pelo estado. Padre Agostinho me mandou dizer a ele que se não distribuísse que era para retirar os alimentos de lá