Objetificação Narcísica em 'Ripley' (2024) | ANÁLISE PSICOLÓGICA de Ripley (Netflix)

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Análise psicológica, resenha, final explicado, explicação de Corra! (2017) | Get Out (2017)

🎬 Neste vídeo, o psicólogo Ricardo Chagas Nascimento explora a fascinante relação entre objetos de status e a psicologia da manipulação, utilizando a emblemática caneta-tinteiro da série Ripley como ponto de partida. Descubra como objetos luxuosos podem influenciar percepções sociais e até mesmo manipular comportamentos, refletindo sobre questões de status, narcisismo e objetificação. Uma análise profunda que mergulha nas complexidades das relações humanas e no poder oculto dos objetos de luxo. Não perca essa reflexão sobre luxo, valor e comportamento humano.
Комментарии
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Lembrando que a série é baseada no livro de Patrícia Highsmith do qual o roteirista adaptou a versão atual

monicamarraccini
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Por um lado... Olha, eu achei muito boa, e bem mais fiel aos livros do aquele filme dos anos 90.

E não estou falando de fidelidade apenas na história, mas fidelidade com os personagens, seus comportamentos, a ambientação….. enfim, é superior, mas com todos os nomes envolvidos por trás, não espera menos. Inclusive, a escolha de rodar os episódios em preto e branco, foi um acerto enorme, pois combina com a trama, e da uma atmosfera magnífica pra série, e deixa a Itália mais linda do que ela já é. Inclusive, já estive em Atrani, e realmente é um lugar maravilhoso!

No filme O Talentoso Ripley, Matt Damon e Jude Law são bons atores? Claro que sim, mas não eram a escolha certa para aqueles personagens. Eu gosto até mais daquela versão com o Alain Delon, do que desse filme dos anos 90, que chega até ser rasa em alguns momentos.

Quanto a galera aqui, dizendo que a Netflix “acertou” Eu diria que o ShowTime que acertou, já que a série foi produzida por eles, e com parceria de distribuição com a Netflix. Inclusive a série seria transmitida pelo ShowTime, antes de eles entrarem num acordo.

Por outra lado...Sou fã de Patricia Highsmith, criadora do personagem Ripley, e do filme O Talentoso Ripley, de Anthony Minghella. A minissérie da Netflix... Criado e dirigido por Steven Zaillian, a história, já conhecida, é expandida para 8 capítulos, cada um com quase 1 hora. Haja criatividade. Com tempo de sobra para contar a história, ele investe na atmosfera das cenas, acentuando o lado sombrio, no uso dos cenários deslumbrantes das antigas cidades italianas, nos móveis e utensílios, nas obras de arte renascentista, especialmente de Caravaggio, nas paisagens únicas. Tudo em preto e branco. Por sinal, a fotografia é belíssima. Mesmo quando a história soa arrastada, as imagens magnetizam o espectador. Eu adoro filmes contemplativos, lentos, desde que, é claro, com motivação, quando serve ao enredo, o que é o caso. Para apreciar melhor a série temos que esquecer uma ou outra questão do roteiro - a principal, a meu ver, é ninguém pensar, pedir ou publicar uma foto da primeira vítima, o que desvendaria o mistério dos assassinatos. Outra questão é a ingenuidade da maioria dos personagens.

Como diz o ditado, pode-se enganar todas as pessoas por algum tempo e algumas pessoas durante todo o tempo, mas não se pode enganar todo o mundo por todo o tempo.

A ideia/motivação de enviar Ripley para a Itália é meio descabida! No filme o pai pelo menos confunde ele como sendo um colega de classe por conta da jaqueta emprestada. Nessa série nem isso. 🤦🏻‍♀ Ficou pior! O pai paga um detetive para achar um cara aleatório que acha ser amigo do filho! Maluquice danada! Poderiam ter elaborado mais!

As outras falhas de roteiro além dessa que vc comentou. Imitadores recriam os imitados, o que não acontece aqui. Ripley se apropriou da identidade do outro, mas não de seus modos, traquejos etc. Cenas lindas, charmosas, bem filmadas, fotografadas etc, mas também sinto cheiro de encheção de linguiça. E um toque pretensioso de cineasta fazendo "citações" de outros. Até esse papo de "citação" já virou clichê.

Detalhe: Dakota Fanning está lindíssima, e essa atuação sutil dela, encaixou perfeitamente com seus traços, principalmente com aqueles olhos grandes e belos que ela possui. Tendo Andrew Scott, Steven Zaillian (responsável por uma das melhores mini séries da história que é The Nigh Of) e você aclamando desse jeito, não tem como deixar passar!

KRAKOA
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Oi Ricardo! Gostaria muito de ver sua análise sobre a minissérie da Netflix “Bebê Rena”. Fica o pedido. Abraços!

mariaisabelnavarro
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Excelente a série. Assisti depois de ter visto o filme de 1999. Vale para comparar as diferenças de leituras do romance.

sergiocezaralcantara
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Excelente série, creio que teremos uma segunda temporada.

_guilhermemagalhaes
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Parabéns pela análise!!

E, se alguém se interessar, a série é baseada em uma trilogia da escritora americana Patrícia Highsmith. Ambos, filme e série da Netflix, em minha opinião são ótimos, capturando formas diferentes de se interpretar a obra, mas, o livro ainda é insuperável.

drobacmichelle
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Olá, Ricardo. Parabéns pela exploração do tema. Isso ampliou minha leitura sobre a série, que na minha opinião é a melhor do ano na Netflix. Realmente, é muito interessante o modo como Zallian associa os objetos que você mencionou com o protagonista, de modo a demonstrar que eles são símbolos de sua mente perturbada. Na visão de Ripley, pessoas são objetos que são usados e podem de acordo com as circunstâncias serem descartados. Também gostei muito do espelhamento entre Ripley e Caravaggio, como ambos são "duplos" como artistas e também compartilham traços de psicopatia. Um abraço.

alessandroyuriAlegrette
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Faz uma análise de "Bebe Rena"! Essa série é muito psicológica...

JuniorCorrello
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Eu adorei a série. A Netflix de vez em quando acerta.

anepantoja_
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Por coincidência assistir ao filme O talentoso Ripley hj, nunca havia assistido, gostei mto! Agora vou ver a série ❤

deborapachecomoreira
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Achei que terias muito mais a falar sobre a série

lucianesilva
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Olá, Ricardo! Tenho muito carinho com o seu canal, seria bom ter você também no Letterboxd, tem conta?

dedeop
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Ótima análise. Minha dúvida é se Ripley é um sociopata ou um psicopata. Sobre os objetos, infeizmente eles são simbolos dde pobreza e riqueza. Já fui tratado rispidamente em alguns locais quando mostrei minha bolsa da Raphael Steffens, os tratamentos mudaram positivamente quase que instatâneos.

wandersonfernandes
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Essa série é uma obra de arte. O remake é sempre um risco porque volta e meia irão fazer comparações. No entanto, nesse caso em particular, sinto que se não tivesse visto o filme de 1999 teria uma certa surpresa e não saberia para onde o roteiro caminharia. E a presença de Malkovich é uma homenagem gigante aos fãs. Ripley's diante do espelho.

universoalvaro
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Tem análise da personagem Ana da série "Inventando Ana"?

alexandrapaulaagostinho
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Eu prefiro a versão de 99, simples e concisa. Mas falar q o Ripley de 99 é classe trabalhadora ou vítima social ou qquer outro adjetivo q culpe coletivos por ações/identidades invidividuais é esquizofrenia de esquerdista incapaz de enxergar indivíduos como bons ou ruins independente de sociedade. Nada do que Ripley é ou faz é culpa da sociedade, capitalismo ou socialismo. Ripley é o q é. E conhecê-lo p saber como lidar com ele ou se proteger dele é suficiente. Tentar entender Ripley é complicado principalmente pq há uma forte tendência da sociedade em humanizar psicopatas (Coringa q o diga). Ripley n é p ser entendido enquanto ser humano pq ele é psicopata. Ripley é p ter seus traços estudados, conhecidos e reconhecidos. E a palavra q mais define Ripley é miserável. Miserável financeiramente, esteticamente e por dentro. Td esforço e inteligência de Ripley esbarra na sua total ausência de humanidade. E ele tem tanta consciência de sua miserabilidade humana e que tenta ao máximo se aproximar de figuras sublimes q supram seu vazio interior. É sorrateiro e sem vida. É gritante como no filme o ser Jude Law cheio de vida contraste com o técnico Damon. Essa essência mostrava q Ripley era um desgraçado de alma. Ele invejava não só a riqueza, mas o ser. Ser alguém q ele n era. A energia do Ripley n era expansiva e contagiante era restritiva e cinzenta. Ripley n era tão inteligente qto se diz q ele era. Ele era mais traiçoeiro. E td q ele fazia despertava desconfiança. Eu n senti, principalmente no olhar do Ripley da série - até pq a câmera pouco se importa em aproximar o telespectador do Ripley, a energia q o Ripley de Damon exala-va. O novo Ripley parece um psicopata de certa forma genérico, cuja identidade foi optada por ser o mais neutra possível, decisão q p qquer psiquiatra é acertada. Mas q p efeito de filme manteve o interesse do público, digo por mim, mais distante. Pode ser realista, mas já vimos no cinema excelente psicopatas realistas em q houve mais proximidade dele. Incomoda demais diversas opções feitas na série. Desde a redução q fizeram ao personagem do Jude Law, a breguice da nova namorada do Law, ao crime q foi o ator escalado p papel do brilhante Phillipe SH. A cena no barco é péssima em relação ao filme de 99. O novo pai de Law é fraco. Enfim....muitos minutos e a sensação é de que estou vendo um história menor e mais longa. Até o esplêndido P&B cuja fotografia sou aficcionado n compensa o roteiro. O filme de 99 é melhor, o Ripley de Damon de 99 é melhor, o Law e td resto de 99 é muuuito melhor. Menos tempo, mais conciso e mais rico. Perdi o tesão após 3 capítulos e meio.

geovacavalcante
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Não sei se foi mais fiel que o filme ou não, mas prefiro de longe o filme....afinal, se voce é um sociopata ou psicopata, o importante é ninguem desconfiar disso. Na série isso está praticamente escrito na testa dele, mesmo assim ele o convida pra morar junto, da noite pro dia. Depois é incompreensivel que a policia não peça sequer uma foto do Richard pra fazer a investigação....vão procurar um cara, sem saber como ele se parece????Vai ver eram telepatas, porque nem quando ele é suspeito de assassinato nos jornais tem uma foto

josepaiva
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A do chefe de policia de Roma é uma Parker Jotter. Custa 200 reais. Não é o valor de uma bic mas tb não custa quantia obscena da Montblanc

luciano
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Você pode falar sobre a minissérie Baby Reindeer ( Bebê Rena) da Netflix?

sah
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Mas a cena do barco doido é desnecessária

BearerOfTheCurse