O Poder da Verdade | 2Co 10:4-5

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“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.4, 5). O que é a verdade? Essa pergunta é central para a experiência humana e tem sido negada pela maioria dos pensadores atuais. O pós-modernismo tem em seu bojo o relativismo. É necessariamente assim, pois suas características principais são o cruzamento de fronteiras, a conexão em escala mundial e o resultante hibridismo. Valendo-se de uma época fortemente midiática, quando o sujeito consegue se informar e interagir, em tempo real, com os quatro cantos do mundo, colocou em conexão todas as culturas. Passamos a ser cidadãos do mundo. O que é chamado de “cruzamento de fronteiras” é basicamente isso. Não é mais necessário ir à Malásia ou a Austrália para conhecer o que creem e qual o comportamento social dos malaios ou dos aborígenes, respectivamente. Basta buscar na rede na qual você está conectado vinte e quatro horas por dia. É só acessar. Portanto, cruzamos fronteiras sem sair de casa. A exposição a todas as culturas apresentou à sociedade ocidental, outrora cristã, conceitos, crenças e práticas alternativas, gerando o questionamento da fé e comportamento tradicionais e, para muitos, o abandono parcial do modelo cultural que recebeu de seus pais. Isso é chamado hibridismo, um ser “misturado”. Centrados em uma só crença básica e um código de comportamentos comum, o ser social encontrava grande identificação e identidade com seu povo, senso de pertencimento. Quando as mídias coalharam as culturas ocidentais tingindo-as com o mundo, você passa a conviver com o diferente, não o diferente de dentro dos limites de sua própria cultura, mas o diferente como elemento intruso oriundo de outras culturas, passando a conviver em um ambiente de interculturalidade, quando as culturas entram em contato e fazem trocas constantemente. Quando todas as culturas do mundo desembarcam na casa de um homem, do ponto de vista antropológico e social não há mais verdade absoluta, mas um amontoado de conceitos que são afirmados como verdade por aqueles que os vivem. Para as ciências humanas e sociais, é o homem que determina a verdade. É o resultado de sua interação com o meio no qual habita, incluindo aí, os seres humanos com os quais tem contato. Eis o motivo por vermos o cristianismo perder espaço na sociedade, sendo até rejeitado e preterido abertamente em alguns círculos, em favor de crenças e comportamentos costurados pelo indivíduo a partir de retalhos de outros lugares e de outros tempos. Há, de fato, séria ameaça contra a Igreja de Cristo, e cada vez maior, à medida que a História avança, levando os homens paulatinamente para longe das Escrituras. O crente atual tem uma enorme responsabilidade pessoal, certamente maior do que a de seus antepassados: manter-se alinhado e centrado na Palavra de Deus, rechaçando qualquer novidade doutrinária, litúrgica e comportamental, para realmente ser usado por Deus para salgar a terra e iluminar o mundo. A responsabilidade do crente hodierno é maior, pois antigamente a sociedade estava centrada no cristianismo, ainda que, em alguns casos, deformado por heresias. Todavia, os conceitos centrais das Escrituras, bem como, a ética e a moral cristãs, modelavam a sociedade. Como dissemos, isso já é passado, colocando sobre os ombros da presente geração de cristãos a realidade de serem os únicos portadores da mensagem de Cristo. Se falharem na piedade particular, igualmente falharão em seu papel no mundo. A época de Paulo era muito semelhante à nossa, mas transitando em percurso contrário de nossa geração. Os crentes do primeiro século enfrentavam um mundo pagão, mas tendo a igreja em ascensão e franca expansão, enquanto nós enfrentamos já um mundo pagão, contudo, com uma igreja em decadência doutrinária e, consequentemente, comportamental. Igrejas locais são fechadas e desaparecem a cada dia em países que nasceram modelados pelo cristianismo. A igreja de Cristo não desaparecerá, mas diminuirá enormemente, passando a viver clandestinamente especialmente quando a grande perseguição chegar. A igreja que haverá em escala mundial será forte e exuberante, mas apóstata, alinhada com o Anticristo e com governos anticristãos. Quem detém a verdade, detém o poder. Em nossos dias, a Imprensa é reconhecida como quarto poder exatamente por manipular e vender (des)informações como verdadeiras. Até recentemente prostituta do governo, vendo-se banida por alguém que não se atraiu por seus favores, tornou-se inimiga ferrenha. O poder da (des)informação é capaz de manipular nações inteiras, como foi visto na Alemanha nazista, por exemplo. Enquanto os homens reconhecem a verdade como se originando no próprio homem, o crente é aquele que a reconhece como reflexo do próprio Deus, por isso, absoluta e irrefutável....
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