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Luiz Gonzaga e a Grande Orquestra Brasileira da Rádio Nacional do Rio de Janeiro - Asa Branca
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Esta gravação data de 5 de Janeiro de 1949, pertence ao Acervo da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, e trata-se de um registo de carácter histórico: A Estreia na Rádio do Baião da Asa Branca, da autoria de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, composta em 3 de Março de 1947, e lançada em Maio do mesmo ano.
Trata-se de uma canção de Choro Regional, popularmente conhecida como “Baião”, e cujo tema da canção é a seca no Nordeste brasileiro que pode chegar a ser muito intensa, a ponto de fazer migrar até mesmo a ave asa-branca «Patagioenas picazuro», uma espécie de pombo também conhecido como pomba-pedrês ou pomba-trocaz. A seca obriga, também, um rapaz a mudar da região. Ao fazê-lo, ele promete voltar um dia para os braços do seu amor.
Aqui escutamos a instrumentação de Radamés Gnatalli desta peça de Música Vocal Ligeira, adaptada na perfeição para a Grande Orquestra Brasileira da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que acompanha Luiz Gonzaga nesta interpretação.
Desde que foi criada, tem sido gravada e popularizada pelos mais diversos artistas: Nelson Gonçalves, Lulu Santos, Fagner, Caetano Veloso, Elis Regina, Liah Soares, Tom Zé, Chitãozinho e Xororó, Ney Matogrosso, Badi Assad, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Waldir Azevedo, Hermeto Pascoal, Quinteto Violado, Isabel Silvestre, Xangai, Zé Ramalho, Raul Seixas (cantou em português e em inglês), David Byrne (cantou em inglês), Padre Fábio de Melo, Dominguinhos, Alcymar Monteiro, Elba Ramalho, Trio Irakitan (no LP "As vozes e o ritmo do Trio Irakitan"), Jorge Goulart, Fred Carrilho, Angra e Geraldo Vandré.
Numa eleição nacional, realizada em 1997 pela Academia Brasileira de Letras, a “Asa Branca” foi apontada com umas das músicas mais influentes do século XX, ao lado de “Aguarela do Brasil” e “Carinhoso”.
De 1947 até hoje, já são mais de 500 gravações em todo o mundo, e não há quem não conheça essa canção, chegando ao ponto de ser já um “standard” do ensino musical brasileiro, ou seja, se alguém está aprendendo a tocar um instrumento musical, a possibilidade desta ser a sua primeira música de experimentação é grande. Tal como Raúl Portela fazia com as coristas dos teatros, quando experimentava as suas vozes com “Margarida Vai à Fonte”.
Luiz Gonzaga gravou essa canção diversas vezes, quase sempre com um conjunto típico, mas aqui podemos ouvi-lo sob um grandioso arranjo para orquestra sinfónica de Radamés Gnattali, brilhantemente executado pela Grande Orquestra Brasileira da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
Espero que gostem.
Trata-se de uma canção de Choro Regional, popularmente conhecida como “Baião”, e cujo tema da canção é a seca no Nordeste brasileiro que pode chegar a ser muito intensa, a ponto de fazer migrar até mesmo a ave asa-branca «Patagioenas picazuro», uma espécie de pombo também conhecido como pomba-pedrês ou pomba-trocaz. A seca obriga, também, um rapaz a mudar da região. Ao fazê-lo, ele promete voltar um dia para os braços do seu amor.
Aqui escutamos a instrumentação de Radamés Gnatalli desta peça de Música Vocal Ligeira, adaptada na perfeição para a Grande Orquestra Brasileira da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que acompanha Luiz Gonzaga nesta interpretação.
Desde que foi criada, tem sido gravada e popularizada pelos mais diversos artistas: Nelson Gonçalves, Lulu Santos, Fagner, Caetano Veloso, Elis Regina, Liah Soares, Tom Zé, Chitãozinho e Xororó, Ney Matogrosso, Badi Assad, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Waldir Azevedo, Hermeto Pascoal, Quinteto Violado, Isabel Silvestre, Xangai, Zé Ramalho, Raul Seixas (cantou em português e em inglês), David Byrne (cantou em inglês), Padre Fábio de Melo, Dominguinhos, Alcymar Monteiro, Elba Ramalho, Trio Irakitan (no LP "As vozes e o ritmo do Trio Irakitan"), Jorge Goulart, Fred Carrilho, Angra e Geraldo Vandré.
Numa eleição nacional, realizada em 1997 pela Academia Brasileira de Letras, a “Asa Branca” foi apontada com umas das músicas mais influentes do século XX, ao lado de “Aguarela do Brasil” e “Carinhoso”.
De 1947 até hoje, já são mais de 500 gravações em todo o mundo, e não há quem não conheça essa canção, chegando ao ponto de ser já um “standard” do ensino musical brasileiro, ou seja, se alguém está aprendendo a tocar um instrumento musical, a possibilidade desta ser a sua primeira música de experimentação é grande. Tal como Raúl Portela fazia com as coristas dos teatros, quando experimentava as suas vozes com “Margarida Vai à Fonte”.
Luiz Gonzaga gravou essa canção diversas vezes, quase sempre com um conjunto típico, mas aqui podemos ouvi-lo sob um grandioso arranjo para orquestra sinfónica de Radamés Gnattali, brilhantemente executado pela Grande Orquestra Brasileira da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
Espero que gostem.
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