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REVISÃO DA VIDA TODA (ÚLTIMAS NOTÍCIAS) - ATUALIZAÇÃO 08.07.21 - O QUE ESPERAR DO ÚLTIMO VOTO
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REVISÃO DA VIDA TODA - ÚLTIMAS NOTÍCIAS - O QUE ESPERAR DO VOTO DO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES
Muito se discute como será o desfecho do julgamento da revisão da vida toda no STF, Repercussão geral tema: 1102, RE 1276977.
O primeiro voto foi do relator ministro Marco Aurélio, segue o voto:
→ Desprovejo o recurso extraordinário. Eis a tese: “Na apuração do salário de benefício dos segurados que ingressaram no Regime Geral da Previdência Social até o dia anterior à publicação da Lei nº 9.876/1999 e implementaram os requisitos para aposentadoria na vigência do diploma, aplica-se a regra definitiva prevista no artigo 29, incisos I e II, da Lei nº 8.213/1991, quando mais favorável que a norma de transição”.
O voto do Ministro Marco Aurélio foi seguido pelos Ministros(as) Edson Fachin, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski.
E, o primeiro voto divergente do relator foi do Ministro Nunes Marques. Voto:
→ ..."Dados constantes dos autos sinalizam uma despesa na ordem de 46,4 bilhões de reais apenas para quitar o passivo decorrente das aposentadorias por tempo de contribuição no período de 2015 a 2029 (Nota Técnica 4921 /2020 da Secretaria de Previdência do Ministério da Economia). Tal valor seria substancialmente incrementado com o pagamento dos acréscimos incidentes sobre a pensão por morte e as aposentadorias por invalidez e por idade"...
Tese:
→ “ É compatível com a Constituição Federal a regra disposta no caput do art. 3º da Lei 9.876/1999, que fixa o termo inicial do período básico de cálculo dos benefícios previdenciários em julho de 1994 ”.
O voto do Ministro Nunes Marques foi seguido pelos Ministros Dias Toffoli, Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Luiz Fux.
Por enquanto, a votação segue 5 contra e 5 a favor.
Na sexta feira (11/06) o Ministro Alexandre de Moraes apresentou pedido de vista e o processo fica suspenso para julgamento.
O Ministro Alexandre de Moraes deve analisar informações importantes repercutidas acerca do tema.
O IEPREV - Instituto de Estudos Previdenciários, na quinta feira (10) solicitou ao STF que suspendesse o julgamento da "revisão da vida toda", porque os números apresentados no recurso do INSS, bem como no voto do Ministro Nunes Marques, não refletem a realidade. O Instituto diz que é "imprescindível esclarecer patente equívoco" de que a autarquia previdenciária poderia sofrer impacto de R$ 46,4 bilhões. Além da suspensão da votação, o Instituto intimou a Secretaria de Previdência do Ministério da Economia para apresentar os reais gastos econômicos, que eventual decisão favorável poderia trazer aos cofres da União.
Veja a nota da Secretaria de Previdência do Ministério da Economia:
“Considerando-se que atualmente existem 3.045.065 aposentadorias por tempo de contribuição ativas desde 2009, se metade delas requerer a revisão, o custo operacional estimado, de acordo com a Nota Técnica SEI 4921 de 2020, é de R$ 1,6 bilhão”.
Outro ponto bastante repercutido, foi o parecer do presidente do INSS, Leonardo Rolim, apresentado na quinta (10/06/2021), dizendo que:
“Além do impacto nas contas públicas, a revisão da vida toda pode paralisar o órgão(INSS), que já enfrenta o problema na fila de benefícios. Ele explicou que a base de dados do INSS contém informações detalhadas dos segurados somente a partir de 1991, o que vai exigir um trabalho adicional dos servidores para checar todo o período contributivo dos trabalhadores. Alega ainda, que dependendo da decisão do STF no julgamento da revisão da vida toda, pode ser um desastre. O INSS pode parar — afirmou Rolim.”
O último a votar será o ministro Alexandre de Moraes e poderá dar o desempate , que pediu vista para refletir melhor.
A sessão tem previsão de retornar na próxima quinta-feira (17/09/2021)
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Muito se discute como será o desfecho do julgamento da revisão da vida toda no STF, Repercussão geral tema: 1102, RE 1276977.
O primeiro voto foi do relator ministro Marco Aurélio, segue o voto:
→ Desprovejo o recurso extraordinário. Eis a tese: “Na apuração do salário de benefício dos segurados que ingressaram no Regime Geral da Previdência Social até o dia anterior à publicação da Lei nº 9.876/1999 e implementaram os requisitos para aposentadoria na vigência do diploma, aplica-se a regra definitiva prevista no artigo 29, incisos I e II, da Lei nº 8.213/1991, quando mais favorável que a norma de transição”.
O voto do Ministro Marco Aurélio foi seguido pelos Ministros(as) Edson Fachin, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski.
E, o primeiro voto divergente do relator foi do Ministro Nunes Marques. Voto:
→ ..."Dados constantes dos autos sinalizam uma despesa na ordem de 46,4 bilhões de reais apenas para quitar o passivo decorrente das aposentadorias por tempo de contribuição no período de 2015 a 2029 (Nota Técnica 4921 /2020 da Secretaria de Previdência do Ministério da Economia). Tal valor seria substancialmente incrementado com o pagamento dos acréscimos incidentes sobre a pensão por morte e as aposentadorias por invalidez e por idade"...
Tese:
→ “ É compatível com a Constituição Federal a regra disposta no caput do art. 3º da Lei 9.876/1999, que fixa o termo inicial do período básico de cálculo dos benefícios previdenciários em julho de 1994 ”.
O voto do Ministro Nunes Marques foi seguido pelos Ministros Dias Toffoli, Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Luiz Fux.
Por enquanto, a votação segue 5 contra e 5 a favor.
Na sexta feira (11/06) o Ministro Alexandre de Moraes apresentou pedido de vista e o processo fica suspenso para julgamento.
O Ministro Alexandre de Moraes deve analisar informações importantes repercutidas acerca do tema.
O IEPREV - Instituto de Estudos Previdenciários, na quinta feira (10) solicitou ao STF que suspendesse o julgamento da "revisão da vida toda", porque os números apresentados no recurso do INSS, bem como no voto do Ministro Nunes Marques, não refletem a realidade. O Instituto diz que é "imprescindível esclarecer patente equívoco" de que a autarquia previdenciária poderia sofrer impacto de R$ 46,4 bilhões. Além da suspensão da votação, o Instituto intimou a Secretaria de Previdência do Ministério da Economia para apresentar os reais gastos econômicos, que eventual decisão favorável poderia trazer aos cofres da União.
Veja a nota da Secretaria de Previdência do Ministério da Economia:
“Considerando-se que atualmente existem 3.045.065 aposentadorias por tempo de contribuição ativas desde 2009, se metade delas requerer a revisão, o custo operacional estimado, de acordo com a Nota Técnica SEI 4921 de 2020, é de R$ 1,6 bilhão”.
Outro ponto bastante repercutido, foi o parecer do presidente do INSS, Leonardo Rolim, apresentado na quinta (10/06/2021), dizendo que:
“Além do impacto nas contas públicas, a revisão da vida toda pode paralisar o órgão(INSS), que já enfrenta o problema na fila de benefícios. Ele explicou que a base de dados do INSS contém informações detalhadas dos segurados somente a partir de 1991, o que vai exigir um trabalho adicional dos servidores para checar todo o período contributivo dos trabalhadores. Alega ainda, que dependendo da decisão do STF no julgamento da revisão da vida toda, pode ser um desastre. O INSS pode parar — afirmou Rolim.”
O último a votar será o ministro Alexandre de Moraes e poderá dar o desempate , que pediu vista para refletir melhor.
A sessão tem previsão de retornar na próxima quinta-feira (17/09/2021)
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