Guerra Fria 2.0: Importadores devem se Preocupar? Rússia vs. EUA

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Estamos prestes, se tudo caminhar como está seguindo, para batermos de frente com uma “Guerra Fria 2.0”, decorrente da crise vivenciada pela relação entre Estados Unidos e Rússia, em virtude da questão da Ucrânia e sua entrada como membro da OTAN.

Agora nos perguntamos até que ponto essa disputa pode impactar o Comércio Exterior brasileiro e se de fato culminará em uma Guerra disputada em campo de batalha e não apenas retórica.

Mas primeiramente vamos relembrar o que foi a Guerra Fria e como resultou na questão da Ucrânia.

Bom, sabemos que a Guerra Fria foi uma disputa entre as duas superpotências da época: Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Foi um período de intensos conflitos que se iniciou em 1947 e findou em 1989, sem ocorrer um conflito armado direto entre URSS e EUA.
Assim, EUA e URSS inciaram uma batalha por influência mundial e o mundo se tornou bipolar, de um lado estavam os socialistas (URSS) e do outro estavam os capitalistas (EUA).

Assim, ambos buscavam aumentar sua área de influência, tanto por meios materiais – através da economia e do poder bélico – quanto por suas distintas ideologias.

Outro meio em que a disputa ocorreu de modo muito claro foi no espaço: a conhecida corrida espacial.

Agora para entender o conflito atual, devemos saber qual era a composição da União Soviética na época. Sendo formada por Rússia, Letônia, Lituânia, Estônia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Usbequistão.

Além disso, sua influência na Europa se estendia pela Polônia, Romênia, Bulgária, Hungria, Tchecoslováquia e parte da Atual Alemanha, dominando Berlim.

Esses países formavam a chamada “Cortina de Ferro”. Termo citado pela primeira vez por Winston Churchill e que diz respeito à divisão da Europa entre territórios capitalista e socialista, após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Aqui devemos dizer que a Cortina de Ferro funcionava para a URSS como uma barreira contra os avanços ocidentais em seus domínios. Assim, os Estados Satélites funcionavam como um muro que protegia o centro do poder Soviético.

Agora devemos saber sobre um outro ponto: a OTAN.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) , chamada de Aliança Atlântica, é uma aliança militar intergovernamental baseada no Tratado do Atlântico Norte, assinado em 4 de abril de 1949.

Assim, a organização forma um sistema de defesa coletiva através do qual os membros concordam com a defesa mútua em resposta a um ataque por qualquer entidade externa à organização.

A OTAN é formada por 30 países membros, situados na América do Norte e na Europa. Conta ainda com um adicional de 31 países que participam da Parceria para a Paz da OTAN e outros 15 países envolvidos em programas de diálogo institucionalizado.

Politicamente, a organização procurou melhorar as relações com países que faziam parte da União Soviética ou eram influenciados por ela, muitos dos quais acabaram por se juntar à aliança em 1999 e 2004.

Agora a Ucrânia quer se filiar à OTAN e tem feito movimentações para que esse processo se conclua com êxito.

No entanto, hoje a Rússia não aceita que essa adesão ocorra, pois com o fim da Guerra Fria em 1989 e com a queda da URSS, os então presidentes dos EUA e da Rússia promoveram um acordo verbal que afirmava que a Ucrânia e os países que compunham a antiga URSS jamais poderiam fazer parte da OTAN.

Segundo a Rússia, o avanço da OTAN para mais próximo dos países que faziam parte da URSS é uma afronta à sua soberania e põe em risco sua segurança nacional e se vê ameaçada pelo avanço ocidental.

O termo “Guerra Fria 2.0” é utilizado para descrever o conflito geopolítico-ideológico entre Estados e China nessas duas últimas décadas, mas agora utilizamos para tratar sobre EUA e Rússia.

Desde novembro de 2021 a Rússia tem enviado para a sua fronteira com a Ucrânia milhares de soldados. Hoje afirma-se que haja mais de 160 mil soldados na fronteira aguardando comandos para a invasão, que tem aumentado semanalmente.

Talvez os interesses de Vladimir Putin, líder russo, não seja de fato de invadir seu país vizinho, mas a ameaça é real.

Sendo assim, Putin utiliza esse fator e está exigindo a retirada das tropas da OTAN da Romênia e da Bulgária, ex-repúblicas socialistas soviéticas.
Por outro lado, Aliados da OTAN têm aumentado o envio de navios, aviões e armamento, para defender a Ucrânia.

Saiba mais no site e no vídeo.

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