Camisa de força ideológica: a crise da macroeconomia - André Lara Resende e Luiz Gonzaga Belluzzo

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Neste evento, André Lara Resende apresenta os pontos centrais do seu mais recente livro. Para ele, a macroeconomia contemporânea, ao negar a evidente capacidade do Estado de criar moeda, é uma "camisa de força ideológica" que impede qualquer projeto de desenvolvimento econômico verdadeiramente democrático.

Participantes:
André Lara Resende - 00:09:55
Luiz Gonzaga Belluzzo - 01:00:23

Coordenação: Simone Deos

Quando: 23 de agosto de 2022, às 17h

Onde: Auditório Zeferino Vaz - IE Unicamp.
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Комментарии
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Espero que venha a integrar o governo do Lula.

juliopereirasilva
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André Lara Resende é um sujeito da máxima qualidade! Um sujeito que com seu trabalho intelectual realmente contribuiu - e tem contribuído - com o desenvolvimento do Brasil!

adventurefinanceservices
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Camisa de força ideológica ou contra-ofensiva de classe? 🤔 De qualquer forma, bem-vindo ao lado negro da força, André! Hehe

MrLamxm
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Infelismente! pelo que entendi? o povo trabalhador no Brasil!!! continua sendo escravisados, embaixo dos tapetes dos burgueses, sutilmente enriqueceram, com o suor e trabalho do proletariado.

ilzaclemente
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Será que o André andou escutando o parceiro na formulação do Plano Real, Ciro Gomes? O cérebro está afiado.

riccardo
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Seria possível os professores explicarem a inflação na Turquia? Por quê a economia Argentina está empobrecendo as pessoas?

jedumendestube
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Foi bom, mas se o prof. Belluzzo tivesse se concentrado mais no livro do Lara Resende tinha sido melhor.

WaldneyCosta
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Só venho frisar q não existe crise climática e muito menos ambiental. Essa é uma narrativa completamente errada. Concordo com todo o resto. Mas, acredito q falar de crise climática sem nenhum conhecimento é o q vejo. Pq não existe.

moisesoliveira
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A História do Brasil pode ser bem explicada a partir da evolução de nossos dados históricos populacionais. Em 1822 éramos 4 milhões; em 1889, 10 milhões; em 1930, 35 milhões; em 1945, 45 milhões; em 1952, 52milhões, ;em 1970, 90 milhões, e em 2023, 215 milhões. O meu ponto é que esse "dinamismo" de nossos fatos históricos a partir de nosso crescimento demográfico se explicam a partir de nosso desenvolvimento econômico, o qual, obviamente, é refletido em nosso crescimento populacional. O quero dizer é que o Brasil de hoje com 215 milhões está muito distante do dinamismo da sequência dos fatos históricos que aconteceram de 1822 até 1950. O salto populacional de 52 milhões para 215 milhões de brasileiros entre 1950 e 2023, obviamente que reflete um imenso crescimento econômico nesse período, o que nos "transformou" radicalmente, a tal ponto, que nos transformamos na verdade em um "outro" país, numa rapidez tão grande, que está muito pouco relacionada com a cadência das sequências dos fatos históricas de 1822 até 1950. Então, as conclusões do que aconteceu antes de 1950 são "radicalmente" diferentes do que aconteceu depois. As implicações desse ponto de vista deve nos alertar para que nossas análises políticas atuais prestem bem mais atenção para as implicações geopolíticas, principalmente, para nosso papel no Atlântico Sul, América do Sul e Caribe. Assim como, nas nossas relações presentes e futuras com os Estados Unidos. Ao meu ver, estamos numa situação muito parecida em que se encontrava a Índia numa encruzilhada histórica em 1947, em sua relação colonial com o Império Britânico. E, as conclusões históricas para o Brasil de hoje apontam para a mesma encruzilhada, e para o mesmo desfecho histórico que aconteceu na Índia de 1947, fatos esses que acabaram por prover a Independência Nacional do Estado Indiano. As analogias da história da Índia de 1947 com o nosso Brasil de hoje não podiam ser mais parecidas.

RicardoGomesRodrigues
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A economia de um país continental como o Brasil não funciona em termos de municípios ou regiões mas é resultante de como esse território se organiza economicamente. Então, você acha que 50 milhões de Brasileiros do Norte e Nordeste não contam? Claro que contam. E, se nessa região a economia está em disfunção econômica por que os auxílios emergenciais representam o dobro dos empregos, então, esse fenômeno atinge a economia Brasileira como um todos, não importa se em Santa Catarina tudo vai "aparentemente" bem. Essa disfunção da economia Brasileira representa sua incapacidade de gerar atividades econômicas que representem salário, emprego e renda. Esse "fenômeno" é, sem dúvida, contaminante, descarrilhado o Brasil como um todos. Minas, São Paulo ou até mesmo Santa Catarina são parte dessa mesma disfunção do Norte e nordeste, não são paraísos de pregresso "alienados" da economia Nacional como um todo. Conclusão, todos iremos igualmente para o "buraco" a persistir esse cenário luguebre e muito preocupante...

RicardoGomesRodrigues
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A narrativa mais fiel a História do Pensamento Econômico realmente é de que a moeda foi uma criação cultural do Estado e não que a moeda foi uma criação dos mercados, para superar as operações de escambo.

luismagalhaes
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Tão pouco divulgado, para uma palestra tão sensacional.

marcelosantanna
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Momento exato para o tema, obrigado por disponibilizar o vídeo aqui no YouTube.

emersondemis
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44:10 minutos todos os bancos centrais atuam assim. Relação Dívida pública /PIB

inaldomartins
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32:50 min o Estado é capaz de criar crédito sem ter lastro num ativo real.

inaldomartins
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43 minutos operação de recompra da dívida pública já denunciada por Maria Lúcia Fartorelli, fator inibidor do desenvolvimento da economia

inaldomartins
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37 minutos: quem fixa a taxa de juros é o Banco Central e não o mercado

inaldomartins
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22 minutos 27 segundos: a moeda não é uma mercadoria ( o que é, então?) 26:05 a dívida pública é a contrapartida da riqueza privada.

inaldomartins
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Taxa de juros ser posta inferior a taxa de crescimento da economia. Relação taxa de juros/ política fiscal

inaldomartins
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Excelente mesa!! Parabéns 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

martaskinner