Plenário conclui discussão da PEC dos Precatórios; proposta volta à pauta nesta quinta - 27/10/2021

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O Plenário da Câmara dos Deputados iniciou nesta quarta-feira (27) a análise da PEC dos Precatórios (PEC 23/21). Foi aprovado um requerimento para dispensar o intervalo regimental entre a votação na comissão especial e a discussão do texto.

A PEC limita o valor de despesas anuais com precatórios, corrige seus valores exclusivamente pela taxa Selic e muda a forma de calcular o teto de gastos.
Precatórios são dívidas do governo com sentença judicial definitiva, podendo ser em relação a questões tributárias, salariais ou qualquer outra causa em que o poder público seja o derrotado.

De acordo com o substitutivo da comissão especial para a PEC 23/21, do Poder Executivo, o limite das despesas com precatórios valerá até o fim do regime de teto de gastos (2036) e para o próximo ano será o valor pago em 2016 (R$ 19,6 bilhões) aplicado o IPCA acumulado do período. A estimativa é que o teto seja de quase R$ 40 bilhões em 2022. Pelas regras atuais, dados do governo indicam um pagamento de R$ 89 bilhões em 2022, frente aos R$ 54,7 bilhões de 2021.

Relator
Relator da PEC dos Precatórios, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) disse o trabalho foi feito de forma técnica e imparcial. “O que estamos criando aqui é um teto para pagamentos dos precatórios, onde os pequenos estão protegidos”, disse. As mudanças serão necessárias para viabilizar o Auxílio Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família.

“Essa casa do povo brasileiro não pode deixar de ouvir as agruras das famílias que estão no supermercado e não estão conseguindo comprar o sustento de sua família”, disse

Motta afirmou ainda que os precatórios de até R$ 66 mil tem o pagamento garantido e o processo será por ordem cronológica. A proposta, segundo ele, também abre possibilidade de negociação entre o governo e os credores em troca de imóveis e ações de empresas estatais para evitar o estoque de precatórios.

Educação
O ponto mais polêmico durante a discussão é a renegociação de dívidas da educação relativas ao Fundef. O relator disse que o texto não trata especificamente de recursos da educação e que todas as dívidas serão tratadas da mesma forma. “Eu não aceitaria ser relator de uma matéria para prejudicar a educação brasileira”, disse

O ponto foi criticado por outros deputados, como Ivan Valente (Psol-SP), para quem o texto retira recursos da educação. “A PEC criou um parcelamento de precatórios que engloba Estados e municípios, sobretudo, de dívidas representadas em precatórios advindos do Fundef, ou seja, representa um calote aos entes subnacionais, particularmente da Educação, em nosso País”, afirmou.

Para o deputado Bira do Pindaré (PSB-MA), a falta de citação ao Fundef é o que gera preocupação da bancada ligada à educação. “O governo não precisa dessa PEC para garantir o Auxílio Brasil. E mais uma coisa: o Fundef não é citado em nenhum momento no texto que vai ser votado. Portanto, não há garantia nenhuma para os professores e as professoras de receberem os seus precatórios”, disse.

Para o deputado Darci de Matos (PSD-SC), os precatórios somam um passivo “insustentável”. “Em 2021, nós tínhamos 53 bilhões de precatórios. Em 2022, esse valor pulou para 86 bilhões de reais. Esse aumento assustador se deve às ações do Fundef. Muito bem, o Governo não tem recursos, precisa buscar uma alternativa para resolver o problema”, disse.

Teto de gastos
O deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) afirmou que a proposta é “a saída para o governo encontrar espaço fiscal. “Além de propiciar a viabilização do famoso Auxílio Brasil, essa proposta de emenda à Constituição vai também permitir que nós consigamos, simultaneamente, viabilizar a desoneração da folha de pagamentos em nosso País”, afirmou.

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) afirmou que a proposta cria um “artifício matemático” e será considerada inconstitucional. “Essa PEC dos precatórios é completamente inoportuna. É necessário ver uma forma fiscalmente correta de se garantir o socorro ao nosso povo, que passa fome, que está na fila do osso, disse.

Foi convocada sessão do Plenário para esta quinta-feira (28), às 9 horas.

Reportagem - Eduardo Piovesan e Carol Siqueira Edição - Geórgia Moraes
Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Комментарии
Автор

Não a pec dos precatórios, sim a prorrogação do auxílio emergencial, muitos desempregados

jaimeaparecidoavelhaneda
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Peçam para o Guedes ajudar o Povo, junto com os Banqueiros! Não ao calote!

astrid
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Os professores irão dá a resposta nesses deputados que foram a favor da PEC 23, 2022 vem aí nos aguarde.

veraluzanogueira
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Quanto do nosso dinheiro vai para o fundo eleitoral?

carloscouto
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Fátima Duarte Quixada Ceará. NAO à Pec 23.Os Peecatorios é um direito nosso.NAO à Pec 23. Respeitem os nosso direito.

alysonreges
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QUEM VOTAR A FAVOR DA PEC DOS PRECATORIOS NÃO SE REELEGE

elisabethkruger
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LIRA REPRESENTA O QUE HÁ DE PIOR NA POLÍTICA

elisabethkruger
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QUEREMOS RECEBER OS PRECATÓRIOS DO FUNDEF JÁ. NÃO AO CALOTE

joelmaalves
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Se passar a pec dos precatórios é o último ano dessa turma aí

patriciasousa
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Meu nome é Elvécio Lima sou de Manaus-Am, venho externar minha indignação com esta PEC 023/2021.

1983 entrei na Arthur Lira 14 anos

1987 Adoeci e fiquei surdo do ouvido Arthur Lira tinha 18 anos

1991 Fui exonerado da Marinha doente por surdez Arthur Lira tinha 22 anos

1996 Entrei na justiça em Arthur Lira tinha 27 anos

2000 Saiu a Sentença da TRF1 1ª Instância durou quase 5 Anos Dep. Arthur Lira tinha.31 anos

2010 Saiu a sentença da TRF 2ª Instância durou 10 Dep. Arthur Lira tinha 41 anos

2012 Saiu a sentença da STJ.... Instância durou 2 Dep. Arthur Lira tinha 43 anos

2013 Saiu a Sentença da duros 1 anos e meio... Dep. Arthur Lira tinha 44 anos

2014 Execução em Manaus TRFAM durou 5 Dep. Arthur Lira tinha.45 anos

2019 Agravo na Execução em TRF Brasília 3 Arthur Lira tinha 50 anos

2021 Possivelmente será expedido o Arthur Lira tem 52 anos
Agora que receberei todos salários atrasados desde 1987 vem essa pec do calote nos credores com doenças graves, aqueles que morreram esperando os seus salários liberados pelo INSS... e diz " receba 15% em 2022 e o resto vou parcelar até 2031 isso é justo? Durante esses 35 anos esperando meus salários não recebi apoio de ninguém foi uma briga solitária... só eu sei o que passei, doente, com uma filha de 1 ano e meio, e outra com 3 dias de nascida. E saber que esse dinheiro pode ir para parlamentares é vergonhoso. Tô muito indignado. Agora que vou receber esse dinheiro atrasado.... sou considerado credor rico!

prof.elveciolima
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Esse governo precisa pagar tudo o que deve, dá com uma mão e retira com a outra!

astrid
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Não a PEC dos Precatorios.... Calote NÃO

soniamariadesouzamartins
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acaba com o direito dos mais pobres...pec do engodo...securitização??!!

alexandrexande
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O Brasil hoje, parece uma lama movediça! Só puxa o Povo para baixo!

astrid
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JANONES NÃO DEIXA O POVO SE MANIFESTAR NEM COMENTAR NADA SOBRE OS PRECATÓRIOS E NINGUÉM SABE DE NADA CERTO. SE VAI TER AUXILIO EMERGENCIAL PRA TODOS OU NÃO.JÁ PERDEU 16 VOTOS DE MINHA FAMILIA.

JoseCarlos-ktsd
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SIM ao aumento do Bolsa Família e NÃO a PEC dos Precatorios.

soniamariadesouzamartins
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Não votem a favor dos precatórios por favor!

ronaldobarbosa
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Pode ate passar pela camara dos deputados, mais ainda tem o senado e o stf, nao passa nunca, isso esta igual cpi da covid.

geraldovandernisantana
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Não a PEC dos Precatórios!!!! Auxílio emergencial a fome não

RibeiroNatura
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O projeto inconstitucional da privatização dos correios abrirá caminho pra entregarem também a petrobras, entregando o patrimonio publico em troca de verbas orçamentarias para campanha eleitoral em seus Estados

mig.