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Akira: por que, no fim, ele disse 'Eu sou Tetsuo'?

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Análise sobre o filme "Akira" (1988), dirigido por Katsuhiro Otomo.
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Dizer que "Akira", obra máxima de Katsuhiro Otomo, é um dos mangás e posteriormente, um dos animes mais influentes da história seria chover no molhado. Trazendo uma ambientação cyberpunk, onde o Japão tenta se reconstruir após o estouro da Terceira Guerra Mundial e se vê envolto em uma realidade degradante, corrupta e imoral, o confronto entre os outrora amigos Tetsuo e Kaneda foi a introdução de grande parte do público ocidental aos mangás e animes japoneses, mostrando como o formato em quadrinhos e o ramo da animação não eram direcionados única e exclusivamente para o público juvenil. Curiosamente, o próprio escritor do mangá foi o responsável por sua adaptação para os cinemas, onde precisou cortar diversas subtramas e desenvolvimento de personagens em prol da duração, mas que ainda assim, foi capaz de manter a essência e expandir os limites da animação 2D com sua movimentação fluida, cenários amplos e detalhados e também cenas de ação icônicas. Mas não é apenas pelo virtuosismo técnico que Akira mantém seu mérito por mais de 30 anos, pois sua trama densa e alegórica permite inúmeras interpretações, sobretudo aquelas voltadas para responder um dos principais questionamentos da obra: o que aconteceu ao final da história?
Roteiro: Bruno Cavalcanti
Edição/Locução: Alexandre Damaso
All rights belong to their respective owners. All visual material was originally created or obtained from official advertisement of each specific subject. This material is in conformation with Fair Use: Criticism and comment, News reporting, Research and scholarship, Educational uses, Parody; as described at Copyright Act of 1976, 17 U.S.C. § 107
#elegante
#analise
#cinema
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Dizer que "Akira", obra máxima de Katsuhiro Otomo, é um dos mangás e posteriormente, um dos animes mais influentes da história seria chover no molhado. Trazendo uma ambientação cyberpunk, onde o Japão tenta se reconstruir após o estouro da Terceira Guerra Mundial e se vê envolto em uma realidade degradante, corrupta e imoral, o confronto entre os outrora amigos Tetsuo e Kaneda foi a introdução de grande parte do público ocidental aos mangás e animes japoneses, mostrando como o formato em quadrinhos e o ramo da animação não eram direcionados única e exclusivamente para o público juvenil. Curiosamente, o próprio escritor do mangá foi o responsável por sua adaptação para os cinemas, onde precisou cortar diversas subtramas e desenvolvimento de personagens em prol da duração, mas que ainda assim, foi capaz de manter a essência e expandir os limites da animação 2D com sua movimentação fluida, cenários amplos e detalhados e também cenas de ação icônicas. Mas não é apenas pelo virtuosismo técnico que Akira mantém seu mérito por mais de 30 anos, pois sua trama densa e alegórica permite inúmeras interpretações, sobretudo aquelas voltadas para responder um dos principais questionamentos da obra: o que aconteceu ao final da história?
Roteiro: Bruno Cavalcanti
Edição/Locução: Alexandre Damaso
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