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Um pouco da História e curiosidades sobre o Sapateado. Oficina de Dança Prof. Simone Cristina
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Para iniciarmos o nosso retorno!!
Um pouco da História e curiosidades sobre o Sapateado.
No vídeo alguns trechos de filmes que a nossa eterna admirável e talentosa protagonizou, mostrando a diversidade de como sapatear, subindo e descendo escadas, pulando corda, etc...
*Shirley Temple que era ainda uma criança — tinha 6 anos de idade, despontou e formou, com Bill ‘Bojangles’ Robinson, grande ícone como ``sapateador ``o primeiro ‘casal’ do cinema: como as leis racistas da época não permitiam que um homem adulto contracenasse com uma mulher adulta se um(a) fosse negro(a) e o(a) outro(a) branco(a), o impasse foi vencido já que Shirley Temple era ainda uma criança.
Bojangles, como ficou conhecido, foi o responsável por levar o sapateado para a meia-ponta (sim, antes ele era dançado somente com o pé inteiro no chão). Ele também trouxe limpeza, clareza de execução e lutou muito pela legitimação desta arte.
Ao se falar do sapateado, convencionou-se dizer que essa dança desenvolveu-se a partir do período da primeira Revolução Industrial. Os operários costumavam usar tamancos (clogs) para isolar a umidade que subia do solo e, nos períodos livres, reuniam-se nas ruas para exibir sua arte: quem fizesse o maior e mais variado número de sons com os pés, de forma mais original, seria o vencedor. Por volta de 1800, os sapatos foram adaptados especialmente para esta dança. Os calçados eram mais flexíveis, feitos de alumínio, e moedas eram fixadas à sola, para que o som fosse mais limpo. Mais tarde, finas placas de pedra (taps) passaram a ser fixadas no lugar das moedas, o que aumentou ainda mais a qualidade do som.
Nos EUA desenvolveu-se o chamado sapateado americano, introduzido no país por volta da primeira metade do século 19, na fusão que uniu ritmos e danças dos escravos, que já possuíam um estilo de dança próprio baseado nos sons corporais, com os estilos de sapateado praticados pelos imigrantes irlandeses e colonizadores ingleses.
A forma irlandesa do sapateado - também chamada de Irish Tap Dance - concentra-se nos pés, o tronco permanece rígido; já os americanos realizam sua Tap Dance esbanjando ritmos sincopados e movimentos com o corpo todo, abrindo a dança para o estilo próprio de cada sapateador. O sapateado americano acrescentou à forma irlandesa da dança toda a riqueza musical e de movimentos dos ritmos dançados pelos africanos e com isso criou uma modalidade de dança ímpar e que se espalharia e, durante o século XX, por diversos outros países.
O sapateado, além de trabalhar todo o corpo, ajuda no aumento da autoestima e autoconfiança.
A atividade é divertida, criativa e estimula o ritmo. Ótimo exercício físico , que proporciona o desenvolvimento da percepção musical e coordenação motora.
Venha aprender sapateado você também!
@Simone Cristina
Oficina de Dança
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#compartilheumaaula
#apaixonadapelosapateado
#somostodos6acre
#smecarioca
#smecarioca
Um pouco da História e curiosidades sobre o Sapateado.
No vídeo alguns trechos de filmes que a nossa eterna admirável e talentosa protagonizou, mostrando a diversidade de como sapatear, subindo e descendo escadas, pulando corda, etc...
*Shirley Temple que era ainda uma criança — tinha 6 anos de idade, despontou e formou, com Bill ‘Bojangles’ Robinson, grande ícone como ``sapateador ``o primeiro ‘casal’ do cinema: como as leis racistas da época não permitiam que um homem adulto contracenasse com uma mulher adulta se um(a) fosse negro(a) e o(a) outro(a) branco(a), o impasse foi vencido já que Shirley Temple era ainda uma criança.
Bojangles, como ficou conhecido, foi o responsável por levar o sapateado para a meia-ponta (sim, antes ele era dançado somente com o pé inteiro no chão). Ele também trouxe limpeza, clareza de execução e lutou muito pela legitimação desta arte.
Ao se falar do sapateado, convencionou-se dizer que essa dança desenvolveu-se a partir do período da primeira Revolução Industrial. Os operários costumavam usar tamancos (clogs) para isolar a umidade que subia do solo e, nos períodos livres, reuniam-se nas ruas para exibir sua arte: quem fizesse o maior e mais variado número de sons com os pés, de forma mais original, seria o vencedor. Por volta de 1800, os sapatos foram adaptados especialmente para esta dança. Os calçados eram mais flexíveis, feitos de alumínio, e moedas eram fixadas à sola, para que o som fosse mais limpo. Mais tarde, finas placas de pedra (taps) passaram a ser fixadas no lugar das moedas, o que aumentou ainda mais a qualidade do som.
Nos EUA desenvolveu-se o chamado sapateado americano, introduzido no país por volta da primeira metade do século 19, na fusão que uniu ritmos e danças dos escravos, que já possuíam um estilo de dança próprio baseado nos sons corporais, com os estilos de sapateado praticados pelos imigrantes irlandeses e colonizadores ingleses.
A forma irlandesa do sapateado - também chamada de Irish Tap Dance - concentra-se nos pés, o tronco permanece rígido; já os americanos realizam sua Tap Dance esbanjando ritmos sincopados e movimentos com o corpo todo, abrindo a dança para o estilo próprio de cada sapateador. O sapateado americano acrescentou à forma irlandesa da dança toda a riqueza musical e de movimentos dos ritmos dançados pelos africanos e com isso criou uma modalidade de dança ímpar e que se espalharia e, durante o século XX, por diversos outros países.
O sapateado, além de trabalhar todo o corpo, ajuda no aumento da autoestima e autoconfiança.
A atividade é divertida, criativa e estimula o ritmo. Ótimo exercício físico , que proporciona o desenvolvimento da percepção musical e coordenação motora.
Venha aprender sapateado você também!
@Simone Cristina
Oficina de Dança
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#somostodos6acre
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