QUAL O VERDADEIRO SENTIDO DA VIDA

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Não há um propósito para a vida.

Pergunta do José Jorge de Souza:

-“Você diz em seu livro que encontrou seu caminho ajudando o outro a encontra o seu. Esse é o teu propósito de vida?”

-Não Jorge, eu não acho por aí.

Eu sei que nas redes sociais estão entulhadas de teorias “especulativas “ sobre a busca de um propósito para a vida.

Algumas pessoas precisam de um propósito como busca outros foram na onda do momento e podem terem sido agendado que viemos à esse mundo porque temos algo (grandioso) a fazer. Mas será mesmo que é assim? E se não houver um propósito algum para a vida? Você já se sentiu cansado achando que a vida é um fardo sem sentido? E se aceitarmos a nossa condição humana e viver já não seria o bastante? Qual é o sentido da vida? Albert Camus filósofo Franco- Argelino nos convida à reflexão , de que a vida pode parecer sem sentido, mas que isso não é necessariamente ruim.

Ele nos convida a encarar o absurdo da vida de frente. Não há um grande propósito, e daí? A beleza está em aceitar nossa condição humana. Viver, sentir, experimentar, isso já é uma vitória. Não precisamos de um significado maior. Cada momento, cada respiração, cada desafio superado é uma rebelião contra o absurdo. Em seu livro O mito de Sísifo, aquele que enganou os deuses do Olimpo e por consequência foi condenado a empurrar uma pedra montanha acima eternamente. Pois é! E se eu te disser que algumas vezes no consultório nos deparamos com pessoas que se queixam de suas rotinas de ir e voltar do trabalho, cuidar dos afazeres domésticos, levar filhos para o colégio, pagar contas etc… para todo o sempre.

Pareceu familiar para você? Algumas vezes me parece que nossa rotina diária se assemelha a essa tarefa sem fim, como no mito de Sísifo. E se a vida for isso mesmo? Qual é o problema de ser só isso? E se eu te dissesse que não há um grande propósito oculto? Ficaria decepcionado com isso? Reflete comigo: Se não há um sentido para a vida, isso significa que podemos preenchê-la com o que quisermos. E sabe de uma coisa? Isso é libertador! Não precisamos de um sentido maior para existir.

A vida simplesmente é! Viver, respirar, sentir - já é o suficiente. Aceitar nossa condição humana nos permite apreciar cada momento. É sobre isso gente! Enquanto carregamos a pedra montanha acima, podemos contemplar a vista, sentir a brisa, saborear uma fruta, degustar um suculento suco de frutas, podemos ouvir o canto dos pássaros, ou aquela música da play-list. O que fazemos enquanto a pedra rola montanha abaixo já o suficiente para algumas pessoas. O absurdo da existência não é um fardo, mas uma oportunidade de criar nosso próprio significado, sem nos impormos o tal do propósito maior.
Então, da próxima vez que se sentir como Sísifo, lembre-se: a jornada é o destino. E se vivermos intensamente, rindo, amando, se frustrando, mas curtindo a jornada, apreciando o absurdo de estarmos vivo? Já não é o suficiente? Para mim isso é tudo o que precisamos.

Lembrando que isso é assim para mim e também para algumas pessoas.
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