Você já entrou em uma FÁBRICA DE FIOS e CABOS? NÃO, então VEM VER!

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Você já entrou em uma FÁBRICA DE FIOS e CABOS? NÃO, então VEM VER!

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O processo de fabricação de cabos se dá com a chegada da matéria prima na fábrica, o cobre 99% puro em forma de um vergalhão espesso.

Esse vergalhão bruto na máquina de trefilação monofilar, esse processo basicamente tem por objetivo diminuir a bitola daquele vergalhão grosso que chega na fábrica, o que aumenta o comprimento do condutor, isso tudo se dá por uma matriz chamada fieira que fica dentro da máquina principal. Quando acaba a trefilação monofilar a bobina é retirada, e fica aguardando o andamento do processo.

Aquela bobina que passou pelo processo de trefilação monofilar, se junta as outras que já fizeram o mesmo procedimento e entram em outra máquina que irá fazer a trefilação multifilar, ou seja diminui ainda mais a secção do cobre já unindo e torcendo os filamentos, dando o formato inicial do cabo ao qual conhecemos.

Ao sair da trefilação multifilar, fica dessa forma a junção dos filamentos de cobre, são condutores bem finos que mais uma vez serão torcidos com outros filamentos da mesma espessura e por fim se tornar o cabo que encontramos no mercado, só que sem isolação ainda.

Bom a partir daí juntamos a bobinas que fizeram o processo anterior e conectamos a uma máquina conhecida como “buncher”. Esse equipamento basicamente tem a função de fazer o segundo processo de torção, o qual irá unir os filamentos de todas essas bobinas a fim de produzir o cabo que conhecemos. A partir daí a bobina é separada e só é liberada para continuar o processo depois de passar nos testes de qualidade, onde o material fica exposto a uma tensão nominal acima da usual e aí sim é aprovado.

Depois de aprovado no teste inicial o cabo vai para extrusão, esse processo é o que coloca a cobertura no cabo, ou seja onde ele é isolado. O cabo entra nu na extrusora e recebe o composto de PVC aquecido que passa por uma rosca, se ajustando ao cabo através de uma matriz, a partir daí o cabo já sai isolado da máquina, e entra direto nesse disco que aproveita que o material está quente e faz a marcação das informações no condutor, aquelas letrinhas em relevo que vem timbrada no cabo. E logo a frente o cabo passa por esse sensor que fiscaliza a secção externa do cabo e detecta falhas na isolação, depois disso o cabo é resfriado em água reaproveitada e segue para um sistema de polias móveis que tem o intuito de fazer uma compensação automática em caso de alguma falha na extrusora, ou qualquer evento não programado. Por fim sai da extrusora a bobina com 20km de cabos, esse aqui é um 2,5mm² azul, particularmente acho um processo detalhado, que requer muita perícia e que dá gosto de ver!

Pra finalizar aquela bobina segue direto para a empacotadora, que já está programada para medir e cortar o cabo a cada 100 metros, o rolo já sai pronto dela e segue para receber a embalagem, essa parte é toda automatizada o cabo já sai empacotado, recebe a etiqueta de informações técnicas, pra depois se juntar aos outros rolos que serão armazenados no pallet, e por fim vão para distribuição.

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Комментарии

Trabalho na Sill, e realmente é tudo mt impressionante

gabrieldossantos

Caracas ! ! ! SHOW DE BOLA ! ! Sempre tive este curiosidade. Pensei até que o Iberê (do Manual do Mundo) fosse apresentar algo parecido, mas a Engehall saiu na frente outra vez. LIKE! LIKE! LIKE! Valeu

alarbacn