Beth Carvalho — Andança (ao vivo em 1976, no Teatro João Caetano)

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"'Andança' (1968) foi feita na casa de Beth Carvalho, por três jovens que, como ela, iniciavam na época suas carreiras: os compositores Danilo Caymmi (1948), Edmundo Souto (1942) e Paulinho Tapajós (1945-2013). Danilo compôs a melodia da primeira parte, Edmundo a da segunda e, novamente Danilo, a da parte que é usada em contracanto, cabendo a Paulinho fazer a letra, que trata da caminhada sem fim de um romântico andarilho: “No passo da estrada / só faço andar / tenho a minha amada / a me acompanhar / vim de longe, léguas / cantando eu vim / vou, não faço tréguas / sou mesmo assim...” Meio samba, meio toada, moderna e bem estruturada, “Andança” mostra certa influência do estilo Milton Nascimento, uma tendência que pode ser observada no final dos anos sessenta, principalmente em músicas concorrentes aos festivais. Aliás, o próprio Milton afirmou em depoimento a Zuza Homem de Mello, em junho de 69: “Não há muita diferença entre minha música e a de Danilo e Dori, porque a gente faz a mesma coisa, de um modo geral. Menos na melodia e na letra, mais na harmonia e no ritmo.” Apresentada por Beth Carvalho e os Golden Boys, “Andança” foi a terceira colocada na parte nacional do III FIC e uma das mais aplaudidas pelo público" (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Maior sucesso popular da cantora (e eventual compositora) Beth Carvalho, "Andança" surge aqui em interpretação da Madrinha ao vivo no Teatro João Caetano em outubro de 1976, quando dividiu o espetáculo com Nelson Cavaquinho, dentro do Projeto Seis e Meia. A vibração da plateia foi tal que Beth se viu docemente obrigada a fazer um bis.
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Que preciosidade, o verso mais simples e mais lindo da música popular brasileira❤

demetriuswirtz