O 'sequestro' do avião pelo último ditador da Europa I AO PONTO

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Após meses de repressão a opositores nas ruas de Minsk, a capital da Bielorrúsia, o presidente Alexander Lukashenko fez seu movimento mais arrojado. Conhecido como "o último ditador da Europa", Lukashenko chocou alguns dos principais líderes mundiais no último domingo, após ordenar o pouso forçado de um avião comercial para prender o jornalista Roman Protasevich, opositor do regime inaugurado em 1994. O voo seguia da Grécia para a Lituânia, mas foi forçado a pousar sob o pretexto de ameaça de bomba. Nada foi encontrado a bordo, e o avião só foi liberado depois que o ativista de 26 anos e sua namorada foram presos. Segundo o governo bielorrusso, tudo não passou de uma coincidência. A Europa e os Estados Unidos acompanham com preocupação o movimento do líder, que é um importante aliado da Rússia. Lukashenko acumula um histórico de prisões e denúncias de tortura nos últimos meses, após os atos para contestar sua quinta reeleição, em uma disputa marcada por suspeitas de fraude. O CEO da Ryanair afirmou que a aeronave da empresa foi sequestrada por Lukashenko. Porém, mesmo com a pressão internacional e as ameaças de sanções comerciais, o líder não dá sinais de trégua. Inclusive, obrigou os dois novos prisioneiros a gravarem vídeos confessando crimes, o que aumentou a revolta na Europa. Nesta quarta-feira, seis países que integram o Conselho de Segurança da ONU pediram uma investigação urgente do episódio. No Ao Ponto desta quinta-feira, o jornalista Filipe Barini conta como o líder da Bielorrússia abriu uma crise com o Ocidente para prender um dissidente de seu regime, o mais longevo no continente.

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Ou então é possível seguir o AO PONTO num agregador como o Spotify

jornaloglobo
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Troquem pelo periodista Julian Assange. Alias boa troca mesmo.

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