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026 - A CHEGADA DO ESPÍRITO SANTO E O FIM DO MUNDO

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No vídeo passado fiz falamos do fenômeno ocorrido em 1830, em Londres, no qual foi estrela principal Eduard Irving. Teoricamente, foi o grande avivamento de renovação espiritual do fim do mundo.
Mas, o que era para ser um indicativo da iminente volta de Cristo que deveria acontecer naqueles dias, resultou hoje, 190 anos depois, num evangelho pobre de doutrina, descaracterizado, escandaloso, humanista e materialista, onde se busca prosperidade e vida fácil a todo custo, onde se vende sal grosso, água do rio Jordão, tijolos, vassouras, amuletos de sorte, totem, objetos de mandigas e superstição. Tudo benzido, ungido, e vendido a preço de ouro.
E nesse embalo, vê-se também pessoas se arrastando pelo chão, latindo, grunhindo, relinchando, enquanto outros tremem como se estivessem eletroputados.
Vê-se de tudo, nesses lugares, só não se vê o Evangelho de Cristo nem a mensagem da cruz. E nesses tempos difíceis em que estamos, precisamos nos perguntar onde tudo isso vai parar?
Hoje, quando olhamos lá para o comecinho de tudo, e vemos que o raiar desses movimentos foram sustentados finança e judicialmente por maçons ricos como Robert Owen, já citado no vídeo anterior, e Henry Drummond, a gente chega a pensar: será que o objetivo, desde o começo, não era exatamente chegar a esse destempero que hoje vemos?
Mas, como eu dizia no fim do vídeo anterior, os teólogos, e por que não dizer teóricos do movimento, em 1830, sacramentaram a ideia de que esse fenômeno iniciado por Eduard Irwing tratava-se do grande advento profetizado pelo profeta Joel, no capítulo 02 – A descida do espírito santo.
E ainda por cima, em meio a tantos catararamás alabaxúria, me aparece uma jovem, de nome Margareth McDonald, a mãe de todos os pentecostais sonhadores, se me permitem dizer, e anuncia, numa igreja lotada, que teve uma visão e viu Cristo voltando nas nuvens e isso era pra já.
Faz isso comigo não, fia! A reação do povo foi qualquer coisa parecida com um gol do corinthians, assim, sabe!
Essa garota Margareth Mcdonald merece um capítulo à parte, mas não agora. Depois.
Fato é que a comoção foi geral. O tempo estava passando rápido. Era imperativo que fizessem os cálculos precisos dos dias que faltavam para a volta de Cristo para que ninguém fosse tomado de surpresa. Foi aí que entraram em cena, os nerds da renovação, os caras da calculadora científica e dos óculos fundo de garrafa, que começaram a fazer uns cálculos matemáticos avançados. Nível 03!
O mais intusiasta dessa, digamos, segunda fase é um pastor Batista de nome William Muller. Guilherme, para os íntimos. Lembra dele? Garoto prodígio!
Trás lápis e papel. Vejamos: Sete semanas de Daniel + sete trombetas do apocalipse – Quatro animais esquisitos de Daniel, multiplica-se por tuas bestas do apocalipse, noves fora a grande prostituta, vai um, digo, um bode chifrudo na beira do do rio... trás o quadro negro, trás o gis? Subtrai-se um falso profeta, raiz quadrada de 1260 somados a 2.300 tardes e manhãs, regra de três dias de escuridão.
Vixe! Jesus está voltando, irmãos! Quando? Ano que vem. Não não! mês que vem! Mas já?
E foi uma correria, e começaram a vender tudo a preço de banana. Se eu estivesse lá teria comprado umas boas vacas leiteiras por uma pechincha. Fazer queijo!
Hoje, quase duzentos anos depois, somos testemunhas de que realmente nada apocalíptico aconteceu, mas ali, no calor do momento, tudo parecia que sim, era o cumprimento da profecia, e os últimos dias dos homens na terra.
Cristo não voltou, é fato, mas já era muito tarde. A coisa toda já havia tomado um estágio tal que tornava-se impossível dizer que só foi tudo um mal-entendido e que o assunto deveria ser esquecido.
Impossível, sobretudo, por dois motivos básicos: o pessoal da calculadora (que hoje chamamos de Adventistas) já tinha ido longe demais em seus cálculos. Longe demais para recuar. Impossível também por que o pessoal do alabaxúria algavilésia (nossos amados irmãos pentecostais) já tinham tomado gosto com a coisa.
Dessas duas vertentes, acredito que os adventistas foram os mais coerentes, posto que se mantiveram fiéis àquilo que acreditavam desde o começo, mesmo que, para tanto, tiveram que fazer alguns arranjos, algumas adaptações, por assim.
Mas, o que era para ser um indicativo da iminente volta de Cristo que deveria acontecer naqueles dias, resultou hoje, 190 anos depois, num evangelho pobre de doutrina, descaracterizado, escandaloso, humanista e materialista, onde se busca prosperidade e vida fácil a todo custo, onde se vende sal grosso, água do rio Jordão, tijolos, vassouras, amuletos de sorte, totem, objetos de mandigas e superstição. Tudo benzido, ungido, e vendido a preço de ouro.
E nesse embalo, vê-se também pessoas se arrastando pelo chão, latindo, grunhindo, relinchando, enquanto outros tremem como se estivessem eletroputados.
Vê-se de tudo, nesses lugares, só não se vê o Evangelho de Cristo nem a mensagem da cruz. E nesses tempos difíceis em que estamos, precisamos nos perguntar onde tudo isso vai parar?
Hoje, quando olhamos lá para o comecinho de tudo, e vemos que o raiar desses movimentos foram sustentados finança e judicialmente por maçons ricos como Robert Owen, já citado no vídeo anterior, e Henry Drummond, a gente chega a pensar: será que o objetivo, desde o começo, não era exatamente chegar a esse destempero que hoje vemos?
Mas, como eu dizia no fim do vídeo anterior, os teólogos, e por que não dizer teóricos do movimento, em 1830, sacramentaram a ideia de que esse fenômeno iniciado por Eduard Irwing tratava-se do grande advento profetizado pelo profeta Joel, no capítulo 02 – A descida do espírito santo.
E ainda por cima, em meio a tantos catararamás alabaxúria, me aparece uma jovem, de nome Margareth McDonald, a mãe de todos os pentecostais sonhadores, se me permitem dizer, e anuncia, numa igreja lotada, que teve uma visão e viu Cristo voltando nas nuvens e isso era pra já.
Faz isso comigo não, fia! A reação do povo foi qualquer coisa parecida com um gol do corinthians, assim, sabe!
Essa garota Margareth Mcdonald merece um capítulo à parte, mas não agora. Depois.
Fato é que a comoção foi geral. O tempo estava passando rápido. Era imperativo que fizessem os cálculos precisos dos dias que faltavam para a volta de Cristo para que ninguém fosse tomado de surpresa. Foi aí que entraram em cena, os nerds da renovação, os caras da calculadora científica e dos óculos fundo de garrafa, que começaram a fazer uns cálculos matemáticos avançados. Nível 03!
O mais intusiasta dessa, digamos, segunda fase é um pastor Batista de nome William Muller. Guilherme, para os íntimos. Lembra dele? Garoto prodígio!
Trás lápis e papel. Vejamos: Sete semanas de Daniel + sete trombetas do apocalipse – Quatro animais esquisitos de Daniel, multiplica-se por tuas bestas do apocalipse, noves fora a grande prostituta, vai um, digo, um bode chifrudo na beira do do rio... trás o quadro negro, trás o gis? Subtrai-se um falso profeta, raiz quadrada de 1260 somados a 2.300 tardes e manhãs, regra de três dias de escuridão.
Vixe! Jesus está voltando, irmãos! Quando? Ano que vem. Não não! mês que vem! Mas já?
E foi uma correria, e começaram a vender tudo a preço de banana. Se eu estivesse lá teria comprado umas boas vacas leiteiras por uma pechincha. Fazer queijo!
Hoje, quase duzentos anos depois, somos testemunhas de que realmente nada apocalíptico aconteceu, mas ali, no calor do momento, tudo parecia que sim, era o cumprimento da profecia, e os últimos dias dos homens na terra.
Cristo não voltou, é fato, mas já era muito tarde. A coisa toda já havia tomado um estágio tal que tornava-se impossível dizer que só foi tudo um mal-entendido e que o assunto deveria ser esquecido.
Impossível, sobretudo, por dois motivos básicos: o pessoal da calculadora (que hoje chamamos de Adventistas) já tinha ido longe demais em seus cálculos. Longe demais para recuar. Impossível também por que o pessoal do alabaxúria algavilésia (nossos amados irmãos pentecostais) já tinham tomado gosto com a coisa.
Dessas duas vertentes, acredito que os adventistas foram os mais coerentes, posto que se mantiveram fiéis àquilo que acreditavam desde o começo, mesmo que, para tanto, tiveram que fazer alguns arranjos, algumas adaptações, por assim.
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