Por que a maioria das assistentes virtuais são mulheres – até a Unesco cansou disso

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Na quarentena, houve um crescimento de 47% no uso de assistentes virtuais por voz, segundo a empresa de ciência de dados Ilumeo.

Mas quando você pensa em assistentes virtuais, rapidamente vêm à sua mente nomes femininos. Agora tente lembrar de algum assistente virtual que não tenha nome de mulher. Eles existem, mas são bem poucos.

São casos são raros que até a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) resolveu dizer: “Espera, aí! Tem algo errado!”

A agência especializada das Nações Unidas divulgou um documento em que condena o uso indiscriminado de nomes e imagens femininas para assistentes virtuais. Para a Unesco, essa prática “reflete, reforça e dissemina o preconceito de gênero”.

Para os especialistas em marketing, a maioria das assistentes são femininas porque, no imaginário popular, a voz e a figura da mulher são dóceis, subservientes, sempre disponíveis e prontas para ajudar.

Mas é nesse imaginário do público em que mora o “x” da questão. As assistentes virtuais reforçam a ideia de que as mulheres precisam ser dóceis, subservientes. E que só elas devem cuidar.

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