Trabalho de Conclusão de Curso - Administração - UVA - 2020.2: Jéssica Gonçalves Pedra das Mercês

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Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Administração da Universidade Veiga de Almeida, realizada no dia 30/11/2020.
Autora: Jéssica Gonçalves Pedra das Mercês.
Título do Trabalho: O poder dos aplicativos e influenciadores digitais na decisão de compra de cosméticos e produtos de beleza para mulheres.
Orientador: José Carlos Vinhais.
Banca: Celso Luis Salgado Ferreira e José Mauro Baptista Bianchi.

A presente pesquisa buscou analisar o poder das mídias e dos influenciadores digitais sobre as decisões de compra de cosméticos e produtos de beleza sobre mulheres, assim como identificar a relação deste público com tais personalidades do mundo digital e até onde são influenciadas por conteúdos digitais produzidos pelos digital influencers.
Buscou-se dar início à pesquisa através da elucidação de conceitos de Internet, Redes Sociais e Decisão de Compra por meio de pesquisas bibliográficas, contando juntamente com a aplicação de um questionário em formato digital respondido pelo público feminino que totalizou 187 respostas.
Após uma análise esmiuçada das respostas obtidas, percebeu-se então que os digital influencers realmente parecem ter uma grande importância para consumidores do sexo feminino, uma vez que as consumidoras analisadas em suas maioria os seguem.Também vale destacar que, em algum momento, grande parte das pesquisadas já deram credibilidade à opinião e ao conteúdo criado por essas personalidades virtuais influenciando-as em suas decisões de compra.
Ressalta-se também que, após análises, foram percebidos distintos resultados para diferentes faixas etárias. De acordo com os dados obtidos, quanto menor a faixa etária, maior seria as chances das consumidoras avaliadas seguirem influenciadores na Internet.
Notou-se também que quanto mais avançada é a idade das questionadas, menos as mesmas encaram um produto estético de forma boa caso algum influenciador opinasse de forma positiva sobre ele. Foi percebido também que, exatamente nenhuma respondente dos dois grupos etários mais velhos afirmou que são influenciadas na maneira como encaram algum cosmético, enquanto os dois grupos etários mais jovens confirmaram que sempre encaram um produto de forma positiva ou negativa caso o influenciador opine da mesma forma, e curiosamente, o grupo etário de até 20 anos, o mais jovem da pesquisa, foi o maior público a responder que sempre são endossadas a considerar um cosmético de maneira positiva ou negativa depois da opinião de influenciadores.
Foi constatado também que opiniões de terceiros nas redes sociais possuem peso sobre as decisões de compra das consumidoras avaliadas uma vez que grande parte das respostas confirmaram que uma mensagem transmitida por uma pessoa da rede social do questionado possui mais valor e veracidade do que uma mensagem transmitida pela própria empresa que vende o produto e/ou o serviço. Contudo, parece que há uma relação de dependência quanto de quem seja a mensagem transmitida na rede social e de qual empresa exatamente transmite a informação, já que as pesquisadas se mostraram em maior número concordar de forma parcial com o fato de que uma mensagem vindo de pessoas nas redes sociais possui mais valor do que a transmitida pela empresa fabricante de um bem e/ou serviço.
A maioria das participantes do questionário afirmaram que compram ou deixam de comprar algum cosmético e/ou produtos de beleza graças às opiniões e resenhas de influencers. Foi possível visualizar uma frequência rara quanto à esta influência por parte de personalidades digitais, porém, de 187 respostas, sendo este 62 marcaram raramente, e por uma diferença de 2 a menos, 60 marcaram que muitas vezes tomam atitudes acerca de suas compras influenciadas por blogueiras, esta última a segunda maior média do questionamento.
Foi possível notar que a decisão de compra não é um veredito inteiramente individual e subjetivo, mesmo que quem execute a ação da compra seja o consumidor em si. A frequência “sempre” foi a mais confirmada quando as participantes foram questionadas se as mesmas pesquisam por opiniões na Internet antes de comprar cosméticos e/ou produtos de beleza, presumindo que as consumidoras não desejam comprar um produto de estética e se arrepender, ou ter que lidar com consequências negativas, e através de pesquisas de opiniões, diminuir as chance desses riscos.
Por fim, vale ressaltar que a distribuição do questionário foi inteiramente virtual para um público específico, no caso, pessoas do sexo feminino. Destaca-se também que é recomendável que se busque aplicar métodos qualitativos e quantitativos mais robustos para compreender melhor algumas percepções e comportamentos ligados à influência de personalidades da Internet sobre as decisões de compra de cosméticos e/ou produtos de beleza por parte do público do sexo feminino.
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