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O que esperar da relação de Lula com o Centrão? I AO PONTO
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Logo após a confirmação da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva , o presidente da Câmara, Arthur Lira, mesmo aliado de Jair Bolsonaro, foi a primeira autoridade a reconhecer a vitória do petista. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que se manteve neutro no segundo turno, também foi rápido em parabenizar Lula e garantir colaboração na transição. O presidente recém-eleito dá início a uma série de reuniões em Brasília, nesta quarta-feira, dia 9. A grande questão agora é: como será a relação do Congresso e dos partidos de centro com o novo governo?
No centro das articulações do governo de transição está o orçamento de 2023. Ainda durante a campanha, Lula criticou o orçamento secreto, que dá poder aos caciques do Centrão para distribuir verbas entre seus correligionários. No entanto, agora precisa negociar o apoio dos parlamentares para, por exemplo, obter autorização para gastar além do teto de gastos.
Em um movimento para tentar ampliar a base de sustentação do governo no Congresso, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já formalizou o convite para que MDB e PSD participem da transição. Mas, o novo governo sabe que terá que negociar até com as legendas que deram sustentação ao governo Bolsonaro, como PP, União Brasil, Republicanos e, inclusive, parte do PL, que já anunciou que fará oposição ao Governo Lula.
No Ao Ponto desta quarta-feira, as repórteres Natalia Portinari e Jeniffer Gularte, da sucursal do Globo em Brasília , contam qual a disposição dos partidos do centro para negociar com o novo governo e se há possibilidade da reeleição de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco serem moeda de troca nessa conversa. Elas explicam as chances de acordo em relação ao orçamento secreto e como fica a ocupação de cargos no novo governo.
Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pela jornalista Carolina Morand, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e também na Globoplay.
No centro das articulações do governo de transição está o orçamento de 2023. Ainda durante a campanha, Lula criticou o orçamento secreto, que dá poder aos caciques do Centrão para distribuir verbas entre seus correligionários. No entanto, agora precisa negociar o apoio dos parlamentares para, por exemplo, obter autorização para gastar além do teto de gastos.
Em um movimento para tentar ampliar a base de sustentação do governo no Congresso, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já formalizou o convite para que MDB e PSD participem da transição. Mas, o novo governo sabe que terá que negociar até com as legendas que deram sustentação ao governo Bolsonaro, como PP, União Brasil, Republicanos e, inclusive, parte do PL, que já anunciou que fará oposição ao Governo Lula.
No Ao Ponto desta quarta-feira, as repórteres Natalia Portinari e Jeniffer Gularte, da sucursal do Globo em Brasília , contam qual a disposição dos partidos do centro para negociar com o novo governo e se há possibilidade da reeleição de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco serem moeda de troca nessa conversa. Elas explicam as chances de acordo em relação ao orçamento secreto e como fica a ocupação de cargos no novo governo.
Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pela jornalista Carolina Morand, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e também na Globoplay.
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