Umbanda De Todos Nós - 1961

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01- Príncipe Gerson - 00:00
02-Saravá, Meu Pai - 03:442
03- No Pé da Jurema Preta-06:30
04- Mineiro Grande - 08:43
05-Vamos Saravá - 11:03
06-Zé Arigó - 13:56
07 - Mestre Luiz - 16:02
08- Babalorixá - 20:06
09 - Mãe Aruanda - 22:43
10- Santa Bárbara - 25:09
11-De Corpo Fechado - 28:16
12- Pai Oxalá - 30:32

Com direção de Oswaldo Cadaxo, fundador da lendária gravadora Equipe (gravadora especializada em música brasileira, cujos discos - raríssimos - hoje são disputados a tiros e machadadas entre os colecionadores), J. Bruno Magalhães e Olavo de Barros realizaram esta obra prima absolutamente desconhecida da música brasileira e da Umbanda em todos os tempos. Cearenses, os compositores criaram xotes, baiões e rastapés maravilhosos em cima de temas e de pontos de raiz da Umbanda nordestina.

Os músicos são excelentes, principalmente os violonistas e o sanfoneiro, um cabra "bão da muléstia"!!. Apenas as vocalistas não conseguem em alguns trechos manterem o registro e quase não chegam no tom, mas mesmo assim soam muito simpáticas.

Nesta homenagem não deixaram ninguém de fora: cantam se referindo aos universos das nações, das juremas, catimbós e a todas as formas de se fazer Umbanda no Brasil. Nas faixas convivem harmoniosamente o imaginário de encantados como Príncipe Gerson, Mineiro Grande, de Mestres de linha como Mestre Luiz, de ícones das "bandas" kardecistas e católicas como Zé Arigó e Santa Bárbara (referem-se ao culto Babaçuê = Barba Soeira = Santa Bárbara) e das nações africanas na faixa "Pai Oxalá". Na música "Vamos Saravá", dão a dica de toda intenção do nome do disco: a Umbanda de todos nós está ali expressa, ao citarem todos os cultos numa letra muito simples, mas extremamente apropriada, que diz: "Filho de Umbanda precisa trabalhar, quem for de Umbanda salve meu pai Orixá..."
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